A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (6), por unanimidade, a transferência de gestão da distribuidora de energia Celg-D em Goiás, passando da italiana Enel para a Equatorial. O prazo para a transição entre às empresas é de até 120 dias, ou seja, pode se estender até abril de 2023.
Além de comprar o serviço de distribuição, a Equatorial se comprometeu em pagar débitos no valor de R$ 5,7 bilhões. Em sua fala, o presidente da Equatorial, Augusto Miranda prometeu que a empresa fará um bom trabalho, pois tem experiência no setor energético.
“O desafio é grandioso e a Equatorial Energia está preparada para assumir o compromisso da melhoria da prestação de serviço para a sociedade tendo como foco um robusto programa de investimentos, a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos consumidores, atendimento a demanda reprimida e busca de ganhos e eficiências”, afirmou o presidente.
A Equatorial é responsável pela distribuição de energia nos estados do Maranhão, Pará, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Sul e Amapá. Segundo o ranking da Aneel, a empresa no Pará ocupa a sétima posição entre as melhores do país. Porém, as unidades do Maranhão e Rio Grande de Sul ocupam as duas últimas posições.
A Enel comprou a antiga Campanha Energética de Goiás (Celg) em 2017, após o pagamento de R$ 2,1 bilhões. Na época, a companhia prometeu reduzir as quedas de energia em 40%. Em 2020, o governador Ronaldo Caiado propôs que a Enel repassasse a distribuição para outra empresa como forma de resolver os constantes problemas de queda de energia.
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