O cientista climático da Universidade de Reading do Reino Unido, professor Ed Hawkins, incluiu um novo tom de vermelho para representar 2023 nas faixas climáticas que mostram o aquecimento na Terra desde 1850. O motivo é que a temperatura do ano passado não pôde ser representada por uma cor já existente no gráfico, pois o ano foi o mais quente da história.

A informação foi confirmada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) durante a abertura da 28ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas no dia 30 de novembro, em Dubai. O gráfico do professor Hawkins tem formato de um código de barras com listras nas cores azul e vermelho representando cada ano entre 1850 e 2023.

O cientista inclui uma faixa a cada ano para mostrar a média global de mudanças da temperatura anual no mundo. A cor azul indica médias de temperaturas de anos mais frios e a cor vermelha os anos mais quentes.

Hawkins afirmou que as quebras de recordes das temperaturas de 2023 foram surpreendentes. O cientista alertou para o avanço do aquecimento global ao frisar que 2023 foi tão quente que não existia cor para representá-lo no gráfico.“2023 estava fora do fim da escala”, disse.

Confira como estava o gráfico em 2018:

Listras do aquecimento global para o mundo de 1850-2018 (Foto: Divulgação/Show Your Stripes)

*Com informações do CicloVivo

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação Global Contra a Mudança Climática.

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