Considerado a principal contratação do Goiás para a temporada, o volante Sandro carrega muita experiência no futebol. Aos 31 anos, o jogador, que carrega passagens pela seleção brasileira e também em clubes de Inglaterra, Turquia e Itália, busca recuperar sua condição de destaque e tem na equipe de Ney Franco as condições para cumprir a tarefa.

Ansioso para o começo do Campeonato Brasileiro, Sandro recordou quando, “em 2009, batemos na trave para conquistar (o título) com o Internacional. Naquele Brasileirão, o Grêmio tinha que ganhar do Flamengo fora de casa para sermos campeões. Mas estou muito ansioso para reestrear no Brasileirão e começar as competições com o Goiás, e já estávamos fazendo um bom trabalho antes da parada e agora é tentar voltar aquele nível”.

A estreia será no dia 9 de agosto, contra o São Paulo. Eliminada nas quartas de final do Campeonato Paulista, a equipe de Fernando Diniz chega começa o Brasileirão pressionada. Segundo o volante esmeraldino, considerar o Goiás com vantagem “é uma armadilha. O São Paulo é uma grande equipe, tem grandes jogadores e chegarão aqui para ganhar. Teremos que jogar muito para ganhar deles e não tem essa de que estão vivendo um mal momento. O São Paulo tem que ser respeitado, mas também jogaremos para ganhar”.

Sobre o objetivo do time no campeonato, entre o sonho pela Libertadores, ressaltado por Tadeu e Fábio Sanches, ou a posição mais comedida de Rafael Moura, Sandro destacou que “venho acompanhando alguns jogos de estaduais pelo Brasil e creio que o nosso time está com um bom elenco. Temos jogadores jovens, que estão começando agora no futebol, mas também temos jogadores experientes, ‘cascudos’”.

Na sua visão, “almejo que o Goiás deve fazer uma grande competição”, na primeira parte da tabela, “tentando brigar por Libertadores. Claro que tudo falado antes da bola rolar não é nada, então temos que tentar, jogo a jogo, ganhar pontos e não perder. Acho que dá para fazer um grande campeonato, mas é lutar a cada jogo como se fosse o último”.

Utilizado como segundo volante por Ney Franco contra o Brasiliense, Sandro ponderou que “essa não é a minha função, estou fazendo o papel para ajudar a equipe e o treinador. Já conversei com o Ney, mas, se por acaso tiver precisando de alguém ali, posso tentar ajudar. A minha função é na frente da zaga, onde gosto mais de jogar e me sinto à vontade. Como já rodei muito, sei fazer o que o professor pede. Dizer que é uma função que gosto de fazer, não, mas posso ‘quebrar um galho’ se for preciso”.