Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Nesta quinta-feira (27), o candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, esteve no Rio Grande do Sul, ao lado do postulante ao governo do estado  Miguel Rossetto. O petista falou sobre propostas de geração de empregos e educação, caso seja eleito para o Palácio do Planalto.

“Tenho insistido em uma combinação virtuosa que vai tirar o país da crise: oportunidade de trabalho e educação. E o Rio Grande do Sul pode contribuir, porque tem sobra de talento aqui, é um estado desenvolvido e com um potencial enorme”, falou Haddad.

Fernando Haddad relembrou os tempos de ministro durante a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Eu vou dar um exemplo, a produção dos ônibus, o fórum naval e os estaleiros daqui da região estão todos parados. Tinha estaleiro aqui com mais de 20 mil postos de trabalho. Hoje você não tem 500 trabalhadores. Está faltando usar o poder de compra do próprio governo federal para alavancar a produção local”. Como solução, Haddad diz que vai usar as compras governamentais para fazer novas encomendas para a indústria local e que, se não for dessa forma, o Rio Grande do Sul não conseguirá reativar sua indústria.

Haddad também falou com jornalistas sobre a questão dos títulos eleitorais cancelados e disse lamentar a decisão, pois tem gente de boa fé que pode ter perdido o prazo, mas quer votar. “Às vezes é uma pessoa que mora no campo, tem deficiência, é analfabeto, idoso ou trabalhador rural e não recebeu a informação no tempo certo. Tem várias situações no Brasil, e quando cassa o direito dessa pessoa votar, pode gerar uma frustração nessa pessoa”. O candidato afirmou estar preocupado com a perda do direito desse eleitor de não poder votar no dia 07.

Nesta sexta-feira (28), Fernando Haddad cumprirá agenda em Goiânia, onde fará caminhada com a candidata ao governo Kátia Maria (PT) a partir das 9h30, na Praça Cívica, no Setor Central.