A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um estudo clínico  de tratamento para leucemia e linfoma com células CAR-T. Então, o Hemocentro de Ribeirão Preto é a instituição de saúde responsável pela condução do estudo clínico. Mas a pesquisa vai avaliar pacientes em cinco hospitais do Estado de São Paulo.

O tratamento com células CAR-T é inovador no Brasil. Ele consiste no uso de biotecnologia avançada para promover a reprogramação das próprias células do paciente para atacar e destruir o câncer.

Assim, a aprovação da Anvisa é um avanço de pesquisas para o tratamento contra o câncer hematológico (no sangue) no Brasil. A Anvisa desenvolve um projeto em parceria com pesquisadores e desenvolvedores brasileiros para impulsionar o desenvolvimento de produtos de terapias avançadas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

Estudo clínico

O estudo clínico será realizado gratuitamente pelo Hemocentro de Ribeirão Preto em cinco hospitais do Estado de São Paulo. Dois deles são o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Assim, o Hemocentro de Ribeirão Preto vai realizar o estudo clínico de fase 1/2 com 81 pacientes com leucemia linfoide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B. O produto de células CAR-T será desenvolvido no Hemocentro de Ribeirão Preto, que tem uma “fábrica de células” já em operação.

O Hemocentro de Ribeirão Preto é pioneiro na terapia com células CAR-T no Brasil e já atua no processo há quase uma década. Cerca de 15 pacientes com leucemia linfoide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B já fizeram o tratamento no hemocentro e tiveram resultados muito superiores às terapias convencionais. 

Mas agora, com o apoio da Anvisa, o estudo clínico deverá desenvolver um produto que depois será disponível para o Sistema Único de Saúde (SUS). O Hemocentro de Ribeirão Preto abriu vagas para participar do estudo clínico com células CAR-T. Mais informações e orientações estão disponíveis no site do hemocentro.

*Com informações do Jornal da USP

Leia mais: