O Atlético Goianiense disputa pela segunda vez consecutiva a Copa Sul-Americana e, diferente da temporada passada quando foi eliminado na fase de grupos, neste ano o rubro-negro terminou a primeira fase na liderança do Grupo F e conquistou um feito histórico. É a primeira vez que o clube chega às oitavas de final da competição neste novo formato quando ela passou a ser disputada em grupos.

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Avançar de fase no torneio continental significa muito para o Dragão, principalmente no processo de fortalecimento e internacionalização da marca “Atlético-GO”, como destacaram os dirigentes Adson Batista e Jovair Arantes. No entanto, a conquista também é importante para o técnico Jorginho, que já foi vice-campeão com a Ponte Preta em 2013 e agora quer levantar o troféu com a equipe goiana.

“Representa muito para mim também porque sou Atlético-GO, estou muito feliz de estar aqui, ter retornado e em tão pouco tempo a gente conquistar uma vitória importante contra o Coritiba (pelo Campeonato Brasileiro). É uma conquista inédita para mim também, como treinador, é importante. Sei que já fui um pouquinho longe em outras oportunidades, cheguei a uma semifinal e a uma final também. Mas não quero mais ‘bater na trave’, agora eu quero ser campeão”, projetou o treinador.

Esta foi a segunda partida dele à frente do Atlético-GO, já que estreou com “o pé direito” com a vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba na última rodada do Brasileirão. As duas partidas, cercadas de adversidades e pressão, criaram uma “casca” nos atletas, que a partir de agora estão mais calejados para os jogos decisivos que terão pela frente.

“Nós não falamos, mas a altitude sempre tem um peso. Nós tapamos os cilindros de oxigênio para que os jogadores não ficassem pensamos naquilo, isso tudo é adversidade, até a própria torcida do adversário. Essa experiência, para muitos aqui, foi a primeira. Então é importante a gente passar por essas lutas, dificuldades e saber que nós temos condições de alcançar inclusive as quartas, a semifinal e também a final”, destacou.

Por fim, Jorginho também explicou as alterações processadas ainda no primeiro tempo do empate com a LDU em Quito. Perdendo por 1 a 0, o treinador optou pelas saídas de Léo Pereira e Shaylon e as entradas de Churín e Airton, antes mesmo do intervalo. Além disso, também promoveu Gabriel Baralhas antes do segundo tempo começar na vaga do zagueiro Ramon -posteriormente o volante faria o gol da classificação atleticana.

As mudanças, segundo o comandante rubro-negro, aconteceram porque o Atlético-GO não conseguiu ter a posse da bola durante a primeira etapa e assim, não construiu o seu jogo.

“Nós precisamos ser corajosos, foi o que falei para eles na preleção, a gente precisava ser valente e corajoso porque lá não apenas a organização tática era necessária, mas também precisávamos jogar com o coração. Foi feito e eu fico feliz por ter dado certo, mas todo o mérito está com os jogadores, eles que colocaram em prática aquilo que nós planejamos”, afirmou o técnico.