Marcelo Cabo estreou com derrota no comando técnico do Goiás. Fora de casa, o Esmeraldino perdeu para a Ponte Preta por 2 a 1, em partida válida pela 14ª rodada da Série B do Brasileirão. Rodrigão abriu o placar para o time paulista, Alef Manga empatou e Camilo, de pênalti, deu números finais a partida.

Leia mais: Paulo Rogério Pinheiro e Goiás atacam FGF e acusam entidade de omissão após derrota para Ponte Preta

No entanto, os esmeraldinos não concordaram com marcação da arbitragem. Para o treinador, o bandeira Johnny Barros de Oliveira (SC), errou ao sinalizar um toque de mão do zagueiro David Duarte na jogada. Cabo abriu a coletiva de imprensa com um protesto contra a arbitragem.

“Eu quero fazer um protesto pela interferência direta do assistente Johnny Barros no resultado. Um dos maiores especialistas de arbitragem do Brasil, sinalizou que não foi pênalti. O árbitro Heber Roberto Lopes deu o tiro de meta e eu queria entender como é que o Johnny Barros, com a visão encoberta pelo David (Duarte), conseguiu ver um pênalti. E aí interfere direto no nosso trabalho, no resultado… Estávamos muito bem no jogo. Recebemos com muito alegria, por parte da Confederação Brasileira de Futebol, a notícia de que teremos VAR no segundo turno. Eu acho que tínhamos que ter VAR na próxima rodada, porque estamos falando mais do mesmo. Toda semana é esse tipo de polêmica. O assistente Johnny Barros assumiu uma responsabilidade que não era dele”, declarou.

O comandante esmeraldino ainda criticou a atuação do quarto árbitro, Pietro Dimitrof Stefanelli (SP). Pa

“Vieram falas de fora do campo falando diretamente com o Alef Manga. Ele escutou e fez ouvido de mercador. O banco da Ponte Preta fez o que quis e ele (Pietro Dimitrof Stefanelli) em nenhum momento chamou atenção. Eu acho que junto om a arbitragem de fora do estado, também tem que vir o quarto árbitro, porque ele foi complacente com tudo que aconteceu no jogo”, concluiu.

Apesar da insatisfação com a arbitragem, Marcelo Cabo também admitiu que o Goiás desperdiçou muitas chances na na primeira etapa do jogo. O novo treinador elogiou o poder de reação da equipe, mas lamentou a falta de eficiência nos 45 minutos iniciais.

“Nós poderíamos ter definido o jogo no primeiro tempo. Pelo volume, pelo número de oportunidades que criamos. Até os 30 minutos do primeiro tempo, fomos soberanos (…). Aí no segundo tempo tivemos um erro que eu vou precisar corrigir. As maiores chances que a Ponte criou foi em erros nossos na saída de bola. Nós proporcionados o gol e outras chances, precisamos corrigir isso e evoluir. Mas fizemos um segundo tempo equilibrado, tivemos poder de reação bom, empatamos, mas infelizmente veio a interferência da arbitragem”, frisou.

Com o resultado, o time goiano momentaneamente permanece na quarta posição da tabela, com 23 pontos. Lembrando que a rodada só se encerra no domingo (25) e a permanência no G-4 está ameaçada. Na 15ª rodada o Goiás recebe o Operário na Serrinha, na sexta-feira (30/07), às 19h.