Foto: Douglas Monteiro/VNFC

O setor ofensivo segue sendo o “calcanhar de aquiles” do Vila Nova. Assim como nos últimos anos, os atacantes do Tigrão não conseguem emplacar. São oito partidas sem um jogador do setor marcar gols: o último foi de Facundo Boné, na derrota por 2 x 1 para o Bragantino/PA, fora de casa, no dia 20 de abril. Em seis rodadas da Série B, são quatro gols marcados, sendo dois de Neto Moura, um de Alan Mineiro e um de Diego Jussani.

 

A derrota para o Londrina, no último sábado, marcou o retorno de dois jogadores aos gramados após um longo período: Elias e Michel Douglas. O atacante, que não atuava desde o dia 16 de abril, concedeu entrevista à Rádio Sagres 730 e, apesar da alegria da volta, lamentou o revés.

“Sempre bom estar de volta com o grupo, por mais que a gente esteja sem ritmo de jogo. Espero ter sequência para melhorar cada dia mais. Foi uma derrota muito difícil, já que nosso time estava jogando bem. Fizemos um bom primeiro tempo, falhamos na hora do gol e, apesar de correr atrás, saímos com a derrota. Não podemos abaixar a cabeça em momento algum. Precisamos continuar trabalhando, porque os resultados começarão a vir”.

A ausência de Michel Douglas se deu por conta de um drama pessoal: a internação e, em seguida, o falecimento do seu pai. O fato foi lembrado pelo atacante, que vive um processo de superação e espera voltar a ganhar espaço para dar a volta por cima no Vila Nova, já que, até aqui, só marcou um gol em 16 jogos.

“É um momento díficil na vida, Nós, jogadores, ficamos muito longe dos nossos parentes. Temos de superar, já que a nossa vida não para. Faço uma coisa que era um sonho dele e meu. A equipe ajuda muito nisso (a superar). Temos de, sempre, manter a cabeça no lugar. É bem complicado, pois somos atacantes e queremos estar sempre ajudando a equipe, fazendo os gols. Futebol é momento. Fui muito feliz nos meus dois últimos anos, marcando muitos, mas aqui no Vila ainda não aconteceu. Preciso ter tranquilade e seguir trabalhando porque, tenho certeza, quando começar a sair, não vai mais parar”.