Após uma discussão entre dois taxistas em um dos pontos do transporte no Setor Nova Vila, na tarde desta quinta-feira (29), um dos profissionais foi baleado e morto. Um vídeo chegou a ser divulgado na internet por um suposto passageiro que teria presenciado a briga de dentro do automóvel em que o taxista foi baleado.

Em entrevista à 730, o presidente do Sindicato dos Taxistas de Goiânia, Silone Antônio dos Santos nega a informação de que a morte do taxista Fernando Arrais, conhecido como “Fernando do Crer” tenha sido motivada por rotatividade de ponto. Segundo ele, tudo não passou de um mal entendido.

“Não tem nada a ver com rotatividade. O taxista que matou o Fernando é de ponto fixo, e o Fernando também é de ponto fixo. O que matou estava lá para pegar um passageiro dele (Fernando). O Fernando se equivocou, achou que ele estava ‘laçando’, pegando um passageiro do ponto”, relata.

Segundo Silone Antônio, a maior revolta dos taxistas é com o descaso da prefeitura em relação à categoria, principalmente referente à fiscalização com uso do aplicativos.

“Nós temos alertado as autoridades, o Ministério Público, a prefeitura pela omissão. O Fernando estava com seis prestações do carro dele atrasadas. Nós estamos sobrevivendo com 25% do que faturávamos no final do ano até janeiro. Então, o taxista hoje passa por dificuldade e não está conseguindo honrar com seus compromissos”, afirma.

O taxista que atirou na vítima acabou fugindo do local e a Polícia Civil está investiga as causas do assassinato.

Com informações da repórter Bruna Moreira