Abraham Weintraub, ministro da Educação (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Um erro crasso de ortografia encontrado em um ofício do Ministério da Educação chamou a atenção nesta semana. No documento emitido pela Pasta, a palavra paralisação foi escrita com “z”, “paralização”, por duas vezes. O equívoco foi mostrado em uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo.

O ministro Abraham Weintraub se posicionou sobre o episódio nesta sexta-feira (30). Em seu perfil oficial no Twitter, o titular do MEC chamou para si a responsabilidade pelo equívoco, e disse que leu o texto do documento, mas que deixou passar.

Também na publicação, o ministro printou erros de ortografia encontrados em dois veículos de comunicação. Em um deles, a palavra Congresso foi escrita com apenas um “s”. Em outro, o sobrenome do presidente da República estava como “Boslonaro”.

“Minha responsabilidade. Não escrevi, mas li e deixei passar. Assim como quem escreveu e editou as matérias do Estadão e do Brasil 247. Só para lembrar que Congresso é com dois “S” e “Boslonaro” é Bolsonaro. Erros acontecem”, diz o texto da publicação do ministro.

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<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Minha responsabilidade. Não escrevi, mas li e deixei passar. Assim como quem escreveu e editou as matérias do Estadão e do Brasil 247. Só para lembrar que Congresso é com dois “S” e “Boslonaro” é Bolsonaro. Erros acontecem. <a href=”https://t.co/jjJoFTlaA4″>pic.twitter.com/jjJoFTlaA4</a></p>&mdash; Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) <a href=”https://twitter.com/AbrahamWeint/status/1167529869347053570?ref_src=twsrc%5Etfw”>August 30, 2019</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
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No ofício do MEC, os erros foram encontrados nos trechos a seguir:

“Com a redução de bolsistas de mestrado e doutorado, há paralização (sic) de pesquisas e risco de evasão de pesquisadores para atuação no exterior, comprometendo o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país”, alerta o ministro na página 4 do ofício, de 15 de agosto deste ano”, e depois em “O referencial monetário apresentado ao MEC impossibilita a destinação de menos da metade do orçamento que as universidades e institutos possuem atualmente. Com isso, haverá a paralização (sic) de cursos, campi e possivelmente instituições inteiras, comprometendo a educação superior e a educação profissional e tecnológica (EPT)”.

No documento, o ministro faz um alerta sobre os recursos previstos para 2020, que não seriam suficientes para prestar serviços públicos como aquisição de livros, que poderiam levar a paralisação de atividades nas universidades públicas.