Após a derrota do Atlético para o Internacional-RS, Adson Batista, presidente do clube, concedeu entrevista coletiva e reclamou da forma como o rubro-negro tem sido tratado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e chegou a afirmar que a entidade “fechou o estádio do Atlético”.

Em entrevista exclusiva a Sagres 730, Walter Feldman, Secretário geral da CBF explicou o que aconteceu na noite desta quarta-feira (28), no Estádio Olímpico.

“Às seis horas da tarde nós recebemos uma comunicação de uma determinada pessoa estava sendo credenciada como segurança, mas que se comportava como torcedor. E a orientação que nós demos, até por interferência do presidente (da Federação Goiana de Futebol) André Pitta, é que isso não poderia ocorrer”, declarou.

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Feldman, também ressaltou que o Atlético não excedeu o números de pessoas no estádio permitido pela CBF. De acordo com o secretário, o problema é ter pessoas que estão presentes para exercer uma função profissional que no calor do jogo passam a ser comportar como torcedores, essa situação caracteriza um desvio de função.

“Cria-se um desequilíbrio na medida que um clube faz de um jeito e outro clube faz de outro, vivendo um momento muito difícil da pandemia, sem público nos estádios. Então recomendamos ao Adson, ontem eu falei muito com o Jovair, temos falado com todos os clubes, com todos presidentes e federações, para que contenham as manifestações, porque não pode simbolizar para aqueles que estão assistindo o jogo que há torcedores, na medida que temos uma decisão sanitária de que torcedores não podem comparecer aos estádios”, explicou.

“Na semana que vem nós vamos ouvir as reclamações ponderadas do Adson e o Jovair, ver aonde que houve excessos e vamos corrigi-los. Mas na nossa avaliação, a posição da CBF naquele momento era conter os excessos. Vamos avaliar quem errou e quem acertou, mas temos que evitar esse tipo de manifestação”, salientou.

Walter Feldman, ainda destacou que o Atlético não está sendo tratado de maneira diferente que os demais clubes da Série A do Brasileirão. “Para que fique bem claro, não diferença entre os clubes, a CBF não fará tratamento diferenciado entre Flamengo e Atlético Goianiense, entre São Paulo e Ceará, os vinte clubes da Série A tem a mesma importância para a CBF”, finalizou.

Ouça a íntegra da entrevista com Walter Feldman