A invasão russa à Ucrânia completou seis meses na última quarta-feira (24). Milhões de ucranianos tiveram que deixar suas casas para fugir dos ataques das forças de Vladimir Putin.

O pior é que não há previsão para o fim da guerra, já que a Rússia descartou nesta semana a possibilidade de uma solução diplomática.

De acordo com o professor de História e Geopolítica, Norberto Salomão, do podcast Sagres Internacional, um dos motivos para o prolongamento da guerra é a capacidade de resistência das tropas ucranianas, comandadas pelo presidente Volodymyr Zelensky. Confira a seguir

”Putin acreditava que a guerra fosse muito rápida, porque entendia que a Ucrânia não teria forças para resistir a uma ação da musculatura militar da Rússia”, afirma o professor.

Outro fator determinante é o apoio recebido pela Ucrânia por parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

”Houve um reforço financeiro e armamentista muito grande, o que tem permitido ao Zelensky resistir aos avanços da Rússia”

Do lado russo, Putin assinou nesta semana um decreto que entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2023 e permite aumentar as Forças Armadas para 2,04 milhões, o que inclui um reforço de 137 mil combatentes.

A Rússia não informa quantas baixas sofreu desde o início da guerra. Já a Ucrânia diz ter matado ou ferido pelo menos 45 mil soldados russos.

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