Na noite desta quarta-feira (30), o Goiás entrou em campo pela quarta vez na condição de mandante no Campeonato Brasileiro e novamente saiu vencedor do estádio Hailé Pinheiro. Depois dos triunfos sobre Confiança, CRB e Avaí, o time bateu o Vasco da Gama por 1 a 0, graças ao gol marcado por Everton Brito. Com o resultado, os esmeraldinos defenderam a sua posição no G4, agora com 15 pontos conquistados em oito jogos.

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Ao final do jogo, uma grande confusão envolvendo membros das duas equipes tomou conta do campo da Serrinha. O volante cruzmaltino Juninho foi expulso após agredir o atacante esmeraldino Dadá Belmonte, também reprimido pelo treinador adversário, Marcelo Cabo.

Em coletiva de imprensa, Pintado destacou que “é muito triste que o mundo esteja violento, não só no futebol. Estamos descarregando alguns problemas no que é mais bonito e que deveria ser alegria. Criar uma situação como essa é muito ruim. Conheço o Cabo, sei que é um cara super equilibrado e do bem, e imagino a pressão que ele tem, porque também temos aqui no Goiás. É difícil controlar, mas não justifica colocar mais lenha na fogueira”.

“Mas isso já é passado, e agora temos que pensar bastante no que temos que fazer para melhorar. Sem dúvidas, esses três pontos foram um grande resultado. Ganhamos mais do que três pontos contra uma grande equipe que, sem dúvidas, também brigará junto com nós por um objetivo maior”, completou o treinador esmeraldino. Terceiro colocado, o Goiás volta a campo neste sábado (3), diante do Vitória, às 21h30, em Salvador.

Mudanças decisivas

Questionado pela crítica durante as substituições que promoveu, em especial a entrada do atacante Everton Brito no lugar do volante Breno, ainda aos 40 minutos da etapa inicial, Pintado viu as mudanças surtirem efeito para a vitória alviverde, uma vez que o camisa 19 marcou o gol decisivo.

Inicialmente sobre Miguel Figueira, que substituiu Élvis e participou da construção do 1 a 0, o comandante técnico ressaltou que “é um jogador que bate muito bem de fora da área, e que também tem um bom passe. Ele encontra passes que outros têm dificuldade. O Figueira ainda está encontrando o ritmo e a intensidade que a nossa equipe joga, mas é um jogador que acredito muito desde o primeiro dia que cheguei”.

“Quanto à alteração do Everton, eu o conheço desde o Juventude e sei o quanto pode render. Não porque fez o gol, mas porque o meu trabalho é oferecer soluções para a equipe em um jogo tão difícil como estava hoje. Embora estivéssemos com um homem a mais, tínhamos um volante sobrando. O Breno tem um trabalho muito importante e nos equilibra defensivamente, mas a alteração foi para que tivéssemos um pouco mais de velocidade e profundidade”, explicou Pintado.

Ainda de acordo com o treinador, “as alterações que faço não são porque gosto ou alguém me fala, eu estudo o jogo antes. Quando penso em algo, não vou conseguir transmitir para todo mundo, mas sei o que o jogador pode render, a sua característica, e entendo que algumas pessoas não interpretem como eu. Isso é normal, e entendo perfeitamente quando vêm as críticas, mas a responsabilidade é minha. Não vou fugir disso. Sou eu o técnico do Goiás, e enquanto for tomarei as decisões no melhor para o Goiás, independente do que outras pessoas pensem”.