Dudu e Caio exibem a prata inédita conquistada na Universíade em Nápoles, na Itália (Foto: SagresTV)

Uma conquista inédita. Pela primeira vez na história, o Brasil chegou à final da Universíade, as Olimpíadas Universitárias de Verão, no futebol masculino. Em 2019, a competição foi disputada em Nápoles, no sul da Itália. A equipe do técnico Ariel Mamede conquistou a medalha de prata, na final contra o Japão, que derrotou os donos da casa para chegar à decisão. 

Um grupo que atua em Goiás fez parte deste feito histórico. Os jogadores Dudu e Caio Mascarenhas integraram a seleção canarinho. “Honramos com a prata inédita. O Brasil chegar numa final de Universíade é mágico, então ficamo muito felizes. Tudo isso nós vamos ficar para a vida toda”, afirma o técnico Ariel Mamede. 

A equipe que foi à Itália tem como base a Universo-GO, com atletas do Jaraguá Esporte Clube, da segunda divisão goiana. São sete jogadores e o treinador Ariel Mamede. Caio destaca o alto nível do torneio do desporto universitário. “Um nível altíssimo, intensidade muito alta. Uma competição com nível de Olimpíadas mesmo”, afirma. 

Durante a competição, o Brasil superou adversários como França, África do Sul, Ucrânia e Rússia. Dudu, que marcou contra os russos na semifinal, relembra o feito. “Queria a de ouro, mas infelizmente não veio. Mas a de prata fizemos por onde, chegar na final e fazer história. Essa de prata vai ser bastante importante, vou guardá-la em um quadro. Vai ser muito marcante o que eu tirei de exemplo da Itália”, argumenta. 

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O técnico Ariel Mamede com os jogadores com Dudu e Caio (Foto: Rafael Bessa/Sagres On)

Esta foi a 30ª edição da Universíade de Verão. “Ao longo destes anos o Brasil nunca tinha conseguido chegar em uma final, e nós chegamos, representando o nosso país, apresentando o nosso estado, com atletas goianos. Isso é fantástico para o nosso estado”, valoriza o oficial da delegação brasileira Lusimar Santos. 

O presidente da delegação, deputado Vinicius Ciqueira, afirma que é preciso mais investimento para a modalidade esportiva em Goiás. “Fica o legado da necessidade de a gente investir mais no esporte, buscar mais apoio, principalmente para os amadores, e demonstrar que nós podemos concorrer de igual para igual com qualquer esporte e modalidade no mundo”, conclui. 

O Brasil terminou a competição na 13ª posição no quadro de medalhas, com 17 medalhas conquistadas. A liderança do ranking terminou com o Japão, que conseguiu 82 medalhas no torneio, sendo elas 33 de ouro.

Confira a reportagem de Rafael Bessa

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