O Atlético Goianiense ainda não sabe quando receberá a segunda dose da vacina contra a covid-19. Depois de se tornar o primeiro time brasileiro a ser vacinado no dia 6 de maio na sede da Conmebol no Paraguai, o time rubro-negro não conseguiu uma logística para retornar ao país vizinho para concluir sua imunização.

A intenção do clube goiano era aproveitar a viagem para Curitiba onde enfrenta o Athletico Paranaense no próximo domingo (20) para fazer uma parada em Luque. A liberação era para que a delegação atleticana recebesse as doses no próprio aeroporto e ficasse no local por, no máximo, duas horas.

Leia também – Atlético-GO não deve disputar a Copa Verde e competições de base serão prioridade

Além disso, para entrar no Paraguai o Dragão teria que fretar um vôo, que segundo informações da repórter Nathália Freitas, custaria cerca de R$ 500 mil. O valor foi considerado alto pela diretoria, que busca outra alternativa e aguarda da Confederação Sul-Americana de Futebol um posicionamento para que a segunda dose seja aplicada em jogadores, funcionários e dirigentes.

O Atlético-GO recebeu no Paraguai a Coronavac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac e adquirida pela Conmebol para ser aplicada nas seleções sul-americanas, clubes que disputam Copa Sul-Americana e Libertadores, além dos integrantes das primeiras divisões de todos os países da América do Sul. A imunização também abrange funcionários da entidade e equipe de arbitragem.

De acordo com órgãos de saúde, o intervalo entre a primeira e a segunda doses da Coronavac deve ser de 21 a 28 dias para que a vacinação tenha uma maior eficácia.