Em maio, o superávit primário do setor público, já excluindo as empresas do Grupo Petrobras, alcançou R$1,1 bilhão. O Governo Central registrou déficit de R$ 291 milhões, e as empresas estatais, déficit de R$ 1,8 bilhão. Os governos regionais, por outro lado, registraram superávit de R$3,2 bilhões.
No ano, o superávit alcançou R$31,9 bilhões (2,69% do PIB), comparativamente aos R$71,4 bilhões registrados no mesmo período de 2008. Contribuiu para essa redução o desempenho menos favorável da arrecadação em 2009, que vem refletindo os efeitos da crise financeira internacional sobre o nível de atividade, bem como a atuação anti-cíclica do governo federal.
No acumulado em doze meses, o superávit primário atingiu R$66,9 bilhões (2,28% do PIB), comparativamente a R$74,3 bilhões (2,54% do PIB) registrados em abril.
Os juros nominais, apropriados em maio, alcançaram R$12,6 bilhões, ante R$12,9 bilhões em abril. No ano, o total apropriado alcançou R$65,4 bilhões (5,53% do PIB), reduzindo-se 0,76 p.p. do PIB em relação ao valor apropriado no mesmo período de 2008.
Em doze meses, até maio, os juros apropriados atingiram R$157,3 bilhões (5,37% do PIB), reduzindo-se 0,15 p.p. do PIB em relação ao valor apropriado até abril.
As necessidades de financiamento no conceito nominal, que incluem o resultado primário e os juros nominais apropriados, registraram déficit de R$11,5 bilhões em maio. No acumulado no ano, observou-se déficit de R$33,6 bilhões (2,84% do PIB), comparativamente a R$375 milhões (0,03% do PIB) no mesmo período de 2008. No acumulado em doze meses, o déficit alcançou R$90,4 bilhões (3,08% do PIB), elevando-se 0,11 p.p. do PIB em relação ao valor acumulado até abril.
O déficit nominal de maio foi financiado com expansões de R$27,4 bilhões na dívida mobiliária e de R$1 bilhão na dívida bancária líquida, contrabalançadas, parcialmente, por reduções de R$5,9 bilhões no financiamento externo líquido e de R$11 bilhões nas demais fontes de financiamento interno, que incluem a base monetária.
Fonte: Banco Central
