Carlos Alberto Barros (Foto: Manoel Filho)

Na noite desta segunda-feira, Décio Caetano foi aclamado novo presidente do Conselho Deliberativo do Vila Nova Futebol Clube. Atualmente o vice-presidente da chapa anterior e exercendo a função principal de forma interina desde que Hugo Jorge Bravo virou diretor de futebol, o dirigente seguirá no cargo por dois anos. Quem comemorou o resultado da eleição foi o experiente dirigente colorado Carlos Alberto Barros.

“No Vila, embora muita gente criticou, está se fazendo uma eleição limpa e tranquila. O Décio, que é o candidato que apoiamos, já é o vice-presidente do conselho, está conosco desde 2004. Quando fui presidente, ele sempre ajudou na diretoria, então é uma pessoa que vive o Vila há muitos anos, sempre ajudou o Vila e é a hora dele assumir a presidência do conselho. É uma pessoa discreta, séria e que realmente vai colocar o Vila em um patamar melhor”, frisa o ex-presidente executivo e também do conselho.

Em meio às críticas ao Conselho Deliberativo do clube, Barros afirma que “é complicado. Eu, como presidente do Vila e do conselho, vivi isso e sei que é uma grande verdade, o nosso problema é interno. Mas é difícil mudar as pessoas, porque elas vão muito pela paixão. Na época quando o Vila estava em uma situação ruim, eu procurava evitar dar entrevista na hora da paixão porque você fala bobagem, e aqui no Vila tem muita gente que quanto pior, melhor, porque aí derruba quem está em cima”.

“É diferente, por exemplo, do Atlético, que tem um conselho pequeno e poucas pessoas mandam. Muita gente criticou o Ecival de não ter aceito a proposta da Red Bull, mas eu gostaria de ver trazer uma proposta para o conselho se ela passaria. Não passaria nunca, até reunir o conselho e decidir, nunca passaria. O Vila, infelizmente, é muito complicado, porque é um time que tem uma torcida muito forte e grande. A maior parte dos conselheiros vêm com esse intuito, de torcer, e infelizmente não dá certo”, ressalta.

A oposição era liderada por Lélio Júnior, que no entanto teve sua candidatura vetada pela comissão eleitoral por não estar no conselho no tempo mínimo exigido para concorrer à presidência do Conselho Deliberativo. Barros entende que “muita gente está criticando isso, mas todas as coisas que foram aprovadas no conselho, mesmo sem registro, passaram a valer. Isso foi aprovado e acho que houve um cochilo deles de olhar que tinha uma cláusula de restrição ao Lélio. Ele é um vilanovense, mas a lei tem que ser válida”.

Confira a entrevista concedida ao repórter Manoel de Oliveira Filho – Feras do Kajuru na Sagres 730.

{source}<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/715128829&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}