(Foto: Divulgação)

Após a derrota para o BOA, o fim de semana foi de muitas reuniões no Goiás. Haja conversa prá saber como sair da profunda crise em que o time se meteu no Campeonato Brasileiro Série B.

Um remédio emergencial será a vitória no clássico do próximo sábado contra o Atlético. Penso que para o Atlético também é um bom remédio vencer o clássico, pois tem sido irregular no Campeonato Brasileiro. Promessa de jogo bom.

Mas na coluna de hoje, quero detalhar uma conversa que tive com uma pessoa de dentro do Goiás. Desde domingo a noite tenho trocado mensagens e ela me alertou prá várias coisas.

A minha fonte disse o seguinte: “Pela primeira vez estou vendo a imprensa chegar bem perto dos verdadeiros problemas do Goiás”.
Dei meu ponto de vista: “A impressão que tenho é que as cobranças não dão efeito junto ao elenco”.
A resposta veio imediatamente: “Mais ou menos. Uma coisa posso te afirmar: a maior causa da crise do Goiás desde 2015 sempre esteve na Serrinha e não no CT”.

Questionei: “Jogadores não gostam do presidente Marcelo Almeida?”

Mais respostas: “O problema não são nomes, e sim, os modos operandis do Goiás.Não tem um comandante. O tal colegiado continua existindo e isso enfraquece o comando, porque cada um tem um jeito de pensar”.

Seguindo a conversa, ressaltei que o presidente Marcelo Almeida havia “espanado” no vestiário do Serra Dourada. Eis que veio mais uma explicação.
“Ele faz isso desde o ano passado. Demitiu o Hélio no domingo e na segunda foi no treino, fechou os caras no vestiário, xingou e gritou igual ontem. Saiu do vestiário e bateu a porta forte. Um jogador me disse que ele veio aqui e fez um teatrinho”.

Já tarde da noite, exatamente às 22:45, eu ainda no estúdio da PUCTV, durante o programa Brasil Esportes, resolvi me despedir, quando recebi mais uma mensagem final:

“Desde que o Segurado saiu, essa parte tá complicada. Não necessariamente  por culpa dos diretores que passaram, mas os caras recebem ordens diferentes de muita gente. Fora o foro amigo, que é forte lá dentro”.