O Procurador-Geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres, afirmou na tarde desta segunda-feira (16) que está indignado com o envolvimento do próprio nome em escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo. Nas conversas, o senador Demóstenes Torres, irmão de Benedito, diz a Carlinhos Cachoeira que estava intercedendo junto ao irmão, para garantir os interesses do bicheiro.

“Tivemos uma conversa de ruptura. A partir do momento em que cita o meu nome e do Ministério Público, que ele caminhe como preferir e eu vou seguir como sempre caminnhei”, afirmou. “Uma vez irmão, ele vai ser meu irmão para o resto da vida, mas na relação institucional, cada um caminhe do seu jeito”, condicionou ainda.

O procurador enviou ofício à Corregeroria-Geral do MP, que já abriu investigação e ao Conselho Nacional do Ministério Público. A instância que pode investigar Benedito Torres é o Colégio de Procuradores, que vai decidir se apura ou não a relação institucional dos irmãos Torres, em uma reunião extraordinária que será realizada nesta terça-feira, às 9h.