O Atlético empatou com o Corinthians e em 1×1, no Estádio Olímpico, em Goiânia e o Goiás perdeu para o São Paulo por 2×1, no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Além de terem sido realizados no domingo, 8, os dois jogos tiveram outra coisa em comum: nos dois, os clubes goianos foram prejudicados pela arbitragem, consequentemente os dois clubes paulistas beneficiados.

No Morumbi, o Goiás vencia a partida por 1×0, quando Brenner chutou uma bola no ângulo. Bem colocado, o goleiro Tadeu rebateu. Há uns 15 metros de distância, com visão frontal, o bandeirinha corre para o meio-campo. Jogadores do Goiás pressionaram o árbitro pernambucano Gilberto Rodrigo Júnior e ele consultou o árbitro de vídeo (VAR), Héber Roberto Lopes.

A cena mostrada pela câmera lateral, da transmissão do jogo, mostra que a trave direita do gol defendido por Tadeu, tampa mais da metade da bola e um terço dela está visível. Se tivesse ultrapassado a trave, que está no mesmo alinhamento da linha do gol, a bola seria vista em sua totalidade.

O que ultrapassou a trave, no momento em que a mão do goleiro do Goiás toca na bola, é o que ultrapassou a trave. Não cabe discussão com a imagem. Não é uma questão de perspectiva, mas de ângulo e o ângulo em que a câmera está é suficientemente claro para mostrar que tanto da bola ultrapassou a trave.

A lei estabelece que o gol só é consolidado, quando a bola ultrapassa totalmente a linha o retângulo do gol, composto pela linha do solo, as duas traves e o travessão.

Ao ser consultado pelo árbitro Gilberto Rodrigo Júnior, o árbitro de vídeo Héber Roberto Lopes afirma que a imagem não propicia conclusão (o que não condiz com a imagem do lance) e neste caso o ideal é ficar com a sinalização de campo: resultado, a visão do bandeirinha a 15 metros de distância valeu mais do que a imagem lateral precisa da câmera e o gol foi dado para o São Paulo.

Um erro inaceitável. O São Paulo marcou mais um gol e venceu a partida por 2×1, graças ao gol mal anotado pela arbitragem.

No jogo do Estádio Olímpico, o Atlético saiu na frente com um belo gol do zagueiro Oliveira, de cabeça. Em um lance de erro da arbitragem o Corinthians chegou ao empate. Fagner entra na área driblando em diagonal, quando coloca a bola na frente, o zagueiro Gilvan aproveita e tira a bola da área.

O zagueiro visa a bola, acerta a bola primeiro e na trajetória natural em que vinha, Fagner toca na perna do zagueiro atleticano. O corinthiano não tinha nenhum contato com a bola mais, a bola não estava na direção da trajetória do corpo do lateral e o senhor Jean Pierre Gonçalves Lima marcou pênalti.

A marcação já foi um absurdo. Outro absurdo: ele não quis consultar o VAR e o terceiro absurdo, o árbitro do VAR, Caio Max Augusto Vieira, não chamou o árbitro de campo para avisar que não houve o pênalti. O lateral Fábio Santos cobrou e empatou o jogo.

Em um outro lance, o atacante Zé Roberto sobe marcado pelos zagueiros do time paulista e ganha pelo alto, cabeceando a bola para o meio do campo, onde Ferrareis veio em velocidade e alcançou a bola. Sem marcação, sem nenhum corinthiano pela frente e com plenas condições para fazer o gol, apenas com o goleiro Cássio pela frente. O senhor Gilberto Rodrigo Júnior, invalidou o lance sem nenhuma explicação, a não ser o perigo do gol.

A Federação Goiana de Futebol (FGF) precisa entrar em campo com os dois Clubes goianos e exigir que o Departamento de Arbitragem da CBF, dirigido pelo ex-arbitro Leonardo Gaciba, tenha mais zelo com as arbitragens nos jogos dos Clubes goianos.

Para não ficar nenhuma dúvida sobre o que estou falando, não estou avaliando a intenção, ou a honestidade dos personagens envolvidos nos erros da arbitragem, mas os erros cometidos. Não duvido da honestidade de ninguém sem ter provas concretas para isto. Estou falando de fatos vistos, que estão a disposição de todos através das imagens dos jogos e não porque estes erros ocorreram.