Jorginho é o nome anunciado pelo presidente Adson Batista como novo técnico do Atlético e a mim não surpreendeu. Mais uma vez o Adson foi transparente nas informações prévias quando falava sobre o perfil do treinador que queria para a equipe: com bagagem e conhecimento da Série A e Copa Sul-Americana, que precisa de uma chance para recuperar o prestígio profissional.

A bagagem do Jorginho vai além das exigências do Atlético. Além de ter a vivência que já relatei, ele ainda ostenta a titularidade na Seleção Brasileira como lateral direito sendo campeão mundial, jogou no futebol europeu, é considerado pelo Flamengo-RJ como o melhor lateral direito na história do Clube e foi auxiliar técnico de Dunga, na Seleção Brasileira.

Como treinador, Jorginho revezou bons e maus momentos. Fez um trabalho excelente na Ponte Preta, levando o time a final da copa Sul-Americana, se destacou no Vasco da Gama com um título de campeão estadual no Rio de Janeiro e um acesso com o Clube da Série B para a Série A. Vale destacar que nestes dois Clubes Jorginho comandou elencos medianos e em momentos de dificuldades financeiras em ambos. As passagens por Bahia, Goiás e Coritiba foram sem glória e por fim estava sem Clube, comentando futebol no SBT.

O Atlético é uma estrada de volta para o mercado para Jorginho. Tem bagagem, tem conhecimento e já conviveu com a glória e o fracasso, logo, sabe qual trilho leva a cada um destes destinos. O nome me agrada e tem tudo para dar certo. Se não der, não poderei dizer que a aposta não foi acertada.