SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nesta segunda-feira (26), o Brasil chegou a 5.411.550 casos de Covid-19 registrados desde o início da pandemia, número, vale lembrar, subestimado. Houve documentação de 17.791 pessoas com o novo coronavírus.
O país registrou também 288 mortes pela Covid-19 e chegou a 157.451 óbitos.

Os valores observados aos finais de semana, segundas-feiras e feriados costumam ser inferiores ao de outros dias por causa de atrasos de notificação das secretarias de saúde.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 461, o que representa um cenário de queda de 18% em relação à média de 14 dias atrás. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média, mas, em seguida, retornou ao patamar de estabilidade dos dados de mortes.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

O Brasil tem uma taxa de 75,2 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (225.634), e o Reino Unido (45.088), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 69,1 e 67,8 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (62).
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 88.924 óbitos, tem 70,5 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 106,8. O país tem 34.149 óbitos pela Covid-19.

A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 119.014 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 8,8 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 64,9 mortes por 100 mil habitantes (28.896 óbitos).

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.