31 janeiro é o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). O Brasil tem 1.862 reservas categorizadas como Unidades de Conservação em áreas privadas por iniciativa voluntária dos proprietários de terras, segundo dados da Confederação Nacional de RPPNs. Ao todo, são mais de 835 mil hectares.

A Associação Caatinga, por exemplo, gere 33 reservas no Ceará, sendo 29 federais e 4 estaduais. Mas ainda é responsável por três Unidades de Conservação públicas. O estado possui 47 reservas em áreas privadas. As áreas preservadas fazem parte de uma rede de defesa dos ecossistemas do bioma, explicou Samuel Portela, coordenador técnico da Associação Caatinga.

“São 234 espécies de aves, 45 espécies de répteis, 625 espécies de plantas, 33 espécies de anfíbios e 45 espécies de mamíferos. A preservação dessa área também resguarda quatro nascentes, e contribui para a oferta de serviços ecossistêmicos como o escoamento evitado de 4,8 bilhões de litros de água por ano e o estoque de 1.647.239,37 toneladas de gás carbônico equivalente (CO2e)”, disse.

O especialista afirmou que as reservas contribuem com a diversidade biológica e proteção de recursos hídricos da Caatinga. Ademais, elas ajudam na mitigação dos efeitos do aquecimento global.

*Texto original do portal Notícia Sustentável

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima.

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