O Brasil ultrapassou a marca de mil casos de mpox em 2024 e superou o número total notificado no ano passado. De janeiro até a primeira semana de setembro foram registrados 1.015 casos confirmados ou prováveis de mpox, enquanto em 2023 foram 853. Há, no entanto, 426 casos suspeitos da doença em investigação.
O Ministério da Saúde está acompanhando a notificação dos casos e informa o total confirmado semanalmente. O último boletim indicou que não houve óbitos por mpox no Brasil neste ano e não há registro de casos da nova variante 1b.
Entre as regiões, o Sudeste concentra sozinho 80,9% dos casos da doença, ou seja, 821 casos. São Paulo tem 533 deles, enquanto o Rio de Janeiro registrou 224, Minas Gerais 56 e Bahia 40. Amapá e Piauí são os únicos estados sem registro confirmado ou provável de doença.
O que é mpox?
De acordo com o Ministério da Saúde, a mpox é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. A doença zoonótica viral é transmitida para humanos através de animais silvestres infectados, materiais contaminados com o vírus e pessoas infectadas pelo mpox vírus.
A doença manifesta sintomas como erupções na pele, febre, dor de cabeça, dores no corpo,calafrio, fraqueza e linfonodos inchados (ínguas).
Atualmente, o diagnóstico é realizado por exames laboratoriais, teste molecular ou sequenciamento genético. Não há medicamentos específicos para tratar a doença, por isso, os médicos fazem o suporte clínico para aliviar sintomas, prevenir complicações e evitar sequelas.
O Brasil utiliza uma vacina aplicada em pessoas com maior risco. Mas o Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) trabalha há cerca de dois anos no desenvolvimento de uma vacina brasileira contra a mpox.
*Com Agência Brasil
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 03 – Saúde e Bem-Estar.
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