Foto: Cileide Alves / Sagres

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O governador Ronaldo Caiado disse nesta quarta-feira (25) em entrevista coletiva à imprensa que seu decreto de isolamento social continua valendo em Goiás e que ele saberá o momento de flexibilizar as medidas. “Com autoridade de governador e juramento de médico para dizer que a decisão do presidente da República em relação ao coronavírus não alcançam Goiás”.

A declaração do governador ocorreu logo após o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em cadeia nacional na noite desta terça-feira (24) e também na entrevista do presidente na manhã desta quarta. Na ocasião, Bolsonaro disse que medidas de governadores de isolamento social vão criar o caos e a instabilidade democrática.

O governador pontuou que o decreto assinado por ele vai prevalecer no Estado. “No Estado de Goiás, cabe a mim, governador, cuidar da vida dos cidadãos e sei calibrar corretamente as decisões que terei que tomar. Buscar a tese que teremos um colapso econômico de grandes proporções, é exatamente querer colocar na balança que é mais importante: a vida ou a sobrevivência da economia. Nós podemos fazer as duas coisas”.

Ronaldo Caiado pontuou que diante de situações como essa, haverá crises econômicas e sociais, mas que não deve “jogar” a responsabilidade sobre governadores, criticando o pronunciamento de Jair Bolsonaro. “Não cabe a mim, como governador, jogar a responsabilidade sobre prefeitos, vereadores e outros poderes, a responsabilidade é minha e saberei sim governar no Estado de Goiás com as decisões tomadas para proteger a população”.

No decreto 9.637 do governador determinou regras mais rígidas para paralisação das atividades comerciais no Estado e evitar a propagação do coronavírus. Caiado pontuou sobre a pandemia da covid-19: “Tratar coronavírus, nós não temos vacina, não sabemos a maneira que se comporta, temos experiência italiana, francesa e chinesa, mas não temos tranquilidade, a não ser o isolamento comunitária como maneira de frear o processo de disseminação”, ressaltou.

“As medidas serão duras, as decisões que tiverem que tomar eu tomarei ao lado dos Poderes constituídos do Estado”, disse o governador. “Se decisões tiverem que tomar junto ao Governo Federal, eu as tomarei junto ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional, a autonomia que estou conclamando neste momento como governador de Goiás, me é conferido pela Constituição Federal”, completou.

Caiado reforçou que na posição de governador e médico, não pode “admitir e concordar com um presidente que vem a público sem ter consideração e respeito por seus aliados”. Segundo ele, a todo momento esteve aliado, mas que não pode admitir que “venha agora um presidente da República lavar as mãos e responsabilizar outras pessoas por um colapso econômico que venha acontecer”. Ele criticou que um governo tem que ter a coragem de assumir as dificuldades e não responsabilizar outras pessoas “assuma sua parcela”.

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Atualizada às 13h30

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