A assessoria de imprensa da Prefeitura de Goiânia informou, neste sábado (15), que o Cais do Jardim Guanabara III será transformado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas assim que o projeto arquitetônico for aprovado pelo Ministério da Saúde. Para isso, será realizado novo processo licitatório.

Mais cedo a Sagres informou que, segundo o prefeito Rogério Cruz, a administração municipal aguardava o distrato com a empresa licitada para que pudesse assumir a reforma da unidade de saúde. Em entrevista exclusiva veiculada nesta sexta-feira (14), o prefeito informou que a empresa havia abandonado a obra e, para que a Prefeitura então pudesse retomar, seria necessário fazer o distrato.

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No entanto, conforme nota da assessoria de imprensa, o “distrato com a empresa que venceu a licitação para reforma da unidade, ainda em 2019, foi concluído na esfera administrativa no final do ano passado”.

“Após a decisão do prefeito de modernizar o programa arquitetônico da unidade, o projeto foi submetido à Vigilância Sanitária para apreciação e a expectativa é de que nova licitação seja publicada tão logo o modelo seja aprovado pelo Ministério da Saúde, visto que esta é uma das condições do órgão para que haja a correta destinação de recursos ao Município”, informou a nota da administração municipal.

Investimento na Saúde

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz disse que tem planejado para 2022 a construção de três Unidades Básicas de Saúde (UBS), além da habilitação de algumas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). “Inclusive o ministro Marcelo Queiroga esteve em Goiânia, o levamos até a UPA do Jardim América, e ele pediu todos os documentos. Já enviamos e estamos em contato com o Ministério para que possamos ter essas verbas garantidas para nossas UPAs, que por mês necessitam de R$ 2 milhões”, detalhou.

Privatização ou terceirização da Saúde

Questionado sobre a possibilidade de privatização ou terceirização da Saúde em Goiânia, o prefeito não quis descartar a opção, mas afirmou que, no momento, não há nenhuma preocupação sobre isso. “Hoje, toda a saúde de Goiânia é bancada pela Prefeitura. Se amanhã nós tivermos o apoio do governo federal, como estamos buscando, com certeza, vamos conviver com esse apoio. Pode até existir esse assunto [privatização ou terceirização], mas nós decidiremos o que for o melhor para a população”, declarou.

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