O requerimento foi apresentado no plenário da Câmara Municipal de Goianésia e um processo na Comissão de Ética da Casa será aberto nos próximos cinco dias úteis contra o vereador Altemar Carrilho de Castro (DEM). O parlamentar foi condenado em primeira instância a 17 anos de prisão por estuprar a sobrinha. A menina foi abusada dos 9 aos 14 anos de idade. Temal Carrilho, como é conhecido, recorreu da decisão e aguarda julgamento em liberdade, exercendo o mandato.

No entanto, alguns, dos 15 vereadores, acreditam que a atitude e a condenação do vereador não são compatíveis com o decoro parlamentar e a postura ética esperada de um agente público. Por isso, o processo foi proposto e aberto na Câmara para a cassação de Altemar. No prazo máximo de 45 dias, um relatório da Comissão de Ética deverá ser levado ao plenário e a maioria vai decidir de Temal deve ou não perder o cargo, depois de estuprar a sobrinha por cinco anos.

O autor do requerimento, vereador Múcio Santana (PDT), explica qual será o procedimento no Conselho de Ética. “O presidente tem cinco dias uteis para encaminhar para a comissão. São três membros na comissão, o regimento deixa claro que a relatoria não poderá recair sobre o vereador do mesmo partido ou bancada. O vereador será ouvido, apresentará sua defesa, e só depois disso o relator vai apresentar a conclusão do trabalho, que será submetido à Comissão de Constituição, Justiça e Redação, e depois vai ao plenário para votação,” explica.

Múcio ainda analisa que a cassação de Altemar Carrilho (DEM)é necessária, pois depõe contra a reputação de todos os vereadores e da própria Câmara de Goianésia. “Cabe a nós vereador julgar as atitudes dele como parlamentar. Eu entendo que essa situação está colocando a Câmara de Goianésia em uma situação desonrosa. Hoje a imprensa coloca a nossa imagem abaixo do esperado. Ele tem o direito de se defender, mas nós também temos o dever de zelar pela imagem da casa,” afirma.

No entanto, alguns vereadores acreditam que Altermar Carrilho não deve ter seu mandato cassado. Um deles é o próprio presidente da Câmara de Goianésia, João Chimango (PSDB). Ele afirma que a cassação seria inócua, já que, segundo o presidente, Temal poderia retornar ao cargo no dia seguinte à cassação. Ouça um trecho da entrevista. “Na Constituição Federal fala que só perde o mandato depois de julgado em última instância. Então se fazer uma coisa precipitada corre o risco de ficar pior do que está. Não é questão da gente estar apoiando ele, mas é a Constituição que protege ele,” argumenta.

Esta a posição do presidente da Câmara Municipal de Goianésia, João Chimango (PSDB). A reportagem tentou também entrevistar o vereador Altermar Carrilho (DEM), que foi condenado pelo estupro da sobrinha e que vai responder ao processo de cassação na Câmara.

Ele afirmou apenas que não vai se pronunciar sobre o caso. “Se quiser gravar com o meu advogado tudo bem, mas eu não vou falar nada,” disse o vereador.

A reportagem tentou contato com o advogado do vereador Temal Carrilho, Ricardo Naves, mas não houve resposta até o fechamento.

O processo no Conselho de Ética da Câmara de Goianésia deve ser finalizado em até 45 dias, quando a maioria dos 15 vereadores da cidade vai decidir se deve ou não cassar o mandato do parlamentar.

Câmara de Goianésia abre processo contra vereador condenado por estupro de sobrinha, mas parlamentares já falam em absolvição

O requerimento foi apresentado no plenário da Câmara Municipal de Goianésia e um processo na Comissão de Ética da Casa será aberto nos próximos cinco dias úteis contra o vereador Altemar Carrilho de Castro (DEM). O parlamentar foi condenado em primeira instância a 17 anos de prisão por estuprar a sobrinha. A menina foi abusada dos 9 aos 14 anos de idade. Temal Carrilho, como é conhecido, recorreu da decisão e aguarda julgamento em liberdade, exercendo o mandato.

No entanto, alguns, dos 15 vereadores, acreditam que a atitude e a condenação do vereador não são compatíveis com o decoro parlamentar e a postura ética esperada de um agente público. Por isso, o processo foi proposto e aberto na Câmara para a cassação de Altemar. No prazo máximo de 45 dias, um relatório da Comissão de Ética deverá ser levado ao plenário e a maioria vai decidir de Temal deve ou não perder o cargo, depois de estuprar a sobrinha por cinco anos.

O autor do requerimento, vereador Múcio Santana (PDT), explica qual será o procedimento no Conselho de Ética. “O presidente tem cinco dias uteis para encaminhar para a comissão. São três membros na comissão, o regimento deixa claro que a relatoria não poderá recair sobre o vereador do mesmo partido ou bancada. O vereador será ouvido, apresentará sua defesa, e só depois disso o relator vai apresentar a conclusão do trabalho, que será submetido à Comissão de Constituição, Justiça e Redação, e depois vai ao plenário para votação,” explica.

Múcio ainda analisa que a cassação de Altemar Carrilho (DEM)é necessária, pois depõe contra a reputação de todos os vereadores e da própria Câmara de Goianésia. “Cabe a nós vereador julgar as atitudes dele como parlamentar. Eu entendo que essa situação está colocando a Câmara de Goianésia em uma situação desonrosa. Hoje a imprensa coloca a nossa imagem abaixo do esperado. Ele tem o direito de se defender, mas nós também temos o dever de zelar pela imagem da casa,” afirma.

No entanto, alguns vereadores acreditam que Altermar Carrilho não deve ter seu mandato cassado. Um deles é o próprio presidente da Câmara de Goianésia, João Chimango (PSDB). Ele afirma que a cassação seria inócua, já que, segundo o presidente, Temal poderia retornar ao cargo no dia seguinte à cassação. Ouça um trecho da entrevista. “Na Constituição Federal fala que só perde o mandato depois de julgado em última instância. Então se fazer uma coisa precipitada corre o risco de ficar pior do que está. Não é questão da gente estar apoiando ele, mas é a Constituição que protege ele,” argumenta.

Esta a posição do presidente da Câmara Municipal de Goianésia, João Chimango (PSDB). A reportagem tentou também entrevistar o vereador Altermar Carrilho (DEM), que foi condenado pelo estupro da sobrinha e que vai responder ao processo de cassação na Câmara.

Ele afirmou apenas que não vai se pronunciar sobre o caso. “Se quiser gravar com o meu advogado tudo bem, mas eu não vou falar nada,” disse o vereador.

A reportagem tentou contato com o advogado do vereador Temal Carrilho, Ricardo Naves, mas não houve resposta até o fechamento.

O processo no Conselho de Ética da Câmara de Goianésia deve ser finalizado em até 45 dias, quando a maioria dos 15 vereadores da cidade vai decidir se deve ou não cassar o mandato do parlamentar.

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