Após rebelião ocorrida na colônia agrícola do semiaberto, em Aparecida de Goiânia, que resultou em nove detentos mortos e 14 feridos, além da fuga de cerca de 240, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, determinou que o presídio fosse vistoriado.

Acatando a recomendação, membros do Tribunal de Justiça (TJ-GO), do Ministério Público e do governo do Estado de Goiás,  realizaram a vistoria no local. O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, Gilberto Marques Filho, relata o que encontrou no local.

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De acordo com o presidente do TJ-GO, os estados brasileiros não têm condições de manter os presídios, e que a responsabilidade da melhoria desses locais é do poder Executivo federal.

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O procurador-geral de Justiça de goiás, Benedito Torres Neto, afirma que a situação do complexo prisional de Aparecida é “caótico”.

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Já o superintendente executivo da Secretaria de Segurança Pública, coronel Edson Costa, pontua o que será feito para resolver os problemas do presídio, e que  o governo do Estado deve alocar um local para  colocar os reeducandos do semiaberto, que só vão ao complexo para dormir.

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Do repórter Jerônimo Junio