O governador Marconi Perillo (PSDB) tem se mostrado cada vez mais otimista em relação ao enfrentamento da crise econômica, que reduz, drasticamente, a capacidade de investimentos do Estado e obriga o Governo a priorizar obras em 2015.

O ajuste fiscal, liderado pessoalmente pelo governador, reduz a zero as novas obras públicas em Goiás e prioriza a entrega das que estão em curso, com menor gasto e tempo possível.

No entanto, na prática, a teoria parece ser outra. Os contratos já firmados são constantemente aditivados, o que aumenta o custo e prazo das construções. O Diário Oficial do Estado, por exemplo, publica somente na edição da última terça-feira (2), um total de 15 “extratos de termos aditivos” da Agetop, que prorrogam trabalhos por prazos que variam de dois até dez meses depois do previsto no contrato, principalmente com construtoras.

Além disso, três termos aumentam os repasses do Estado às empresas contratadas em valores que ultrapassam R$ 7,1 milhões. Na última semana, o prazo para a conclusão do Centro de Excelência foi adiado em 180 dias.

Tempo passa, tempo voa…

“Desvio de dinheiro, propina, corrupção residem nos aditivos contratuais. Minha determinação é não realizar nenhum”. Declaração pública de Marconi Perillo no dia cinco de julho de 2012.