O conceito de cidade inteligente ganhou força nos últimos dias. Em Goiânia, por exemplo, o prefeito Rogério Cruz fez visita recente ao Paraná, para trazer para a capital de Goiás, tecnologias do projeto cidade inteligente no local.

Para o professor especialista em Economia, Luiz Carlos Ongaratto, uma cidade inteligente é aquela que oferece meios para melhorar a qualidade de vida do cidadão. “Trabalhar para ter um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) elevado e para diminuir a desigualdade”.

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O economista explica que o conceito não é novo e que quando surgiu, por exemplo, o uso da tecnologia no transporte era a principal característica. “Mas, hoje, a gente não fala somente de tecnologia aplicada. Fala também do acesso ao saneamento básico, à educação de qualidade, do exercício à cidadania, da questão da cidade se importar com o tipo de empresa no local e de como fazer a gestão dos resíduos dessas empresas”.

Um outro ponto chave para que uma cidade possa ser considerada inteligente atualmente ocorre com uma nova forma de pensar a economia. “Temos a economia circular e a economia colaborativa. A primeira citada tem a ver com reciclagem, reuso, reaproveitamento. Já a segunda é aquela que a gente repensa: ‘Será que eu devo comprar uma furadeira, ou posso pedir emprestado ao meu vizinho?’ De repente é muito mais sustentável pedir emprestado”.

Em Goiânia, diante da pandemia da Covid-19 e da vacinação, a prefeitura oferece o agendamento da vacina através de um aplicativo. Essa também é uma maneira de uma cidade ser inteligente, afinal, pelo aplicativo é possível indicar árvores que precisam ser cortadas, buracos nas ruas, denunciar aglomerações etc. Ou seja, usando a tecnologia, o cidadão pode encontrar e resolver problemas, melhorando a qualidade de vida.