Um coletivo de mulheres, o Malunga, atua, desde a década de 1990, pela defesa dos direitos das mulheres negras. Nesse sentido, fazem uma série de iniciativas pela inclusão social e até com venda de sais para pele, lenços, entre outros itens. O Tom Maior do Sistema Sagres de Comunicação recebeu, na quinta-feira (16), a Sonia Cleide, que é membra do grupo.
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De acordo com ela, o Malunga começou dentro dos agentes pastorais negros. Posteriormente, ela conta que descobriu que existia outros grupos coletivo de mulheres semelhantes pelo Brasil e chegou a participar do primeiro Encontro de Mulheres Negras em Belo Horizonte (MG).
“Quando eu voltei de lá, chamei algumas mulheres dos agentes pastorais para montar um grupo. Na época, a gente era uma associação e depois montamos um grupo de mulheres negras feminista. Oito mulheres toparam, minha mãe foi a que mais deu força, nos orientou e a gente montou esse grupo”, explicou.
O termo Malunga se refere a companheiras. Nesse sentido, Sonia Cleide explica que o grupo tenta fazer jus ao nome e as mulheres se apoiarem de forma mútua.
“Várias companheiras nossas estão com a idade avançada. Hoje, nossa coordenadora Geralda cuida da mãe dela que está com Alzheimer, a gente procura fazer reunião lá de vez em quando, porque ela não está podendo sair muito. A gente tenta comer juntas, passar juntas mesmo e ouvir umas as outras”, afirmou.
Assista à entrevista completa no link acima.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 10 – Redução das Desigualdades
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