Na temporada passada, o Goiás disputou sua primeira Série A do Campeonato Brasileiro depois de três anos seguidos na segunda divisão. Apesar de ter tido a defesa mais vazada da competição, com 64 gols sofridos em 38 rodadas, a equipe de Ney Franco cresceu no segundo turno e terminou na 10ª posição, com 52 pontos, dentro da zona de classificação para a Copa Sul-Americana.

Para 2020, contudo, a situação mudou drasticamente. Antes marcado para maio, o Brasileirão deve começar somente em agosto. Para Marcelo Almeida, presidente esmeraldino, em entrevista ao repórter André Rodrigues, da Sagres 730, “esse campeonato é totalmente atípico. Os times não estão 100% bem treinados, existirá um nivelamento por baixo e pouquíssimos se sobressairão”.

“Essa questão de mando de campo e presença de público, que muita das vezes fazia diferença, esse não ano não existirá. É difícil botar no papel o que pode acontecer, mas é um campeonato diferente e temos que saber tirar proveito. Aquela qualidade que acostumamos a ver muitas vezes do meio para o final do campeonato, com grandes clubes se destacando, não sei, podemos vir a ter surpresas”, ponderou o dirigente.

Depois de um resultado considerado positivo em 2019, contudo, o Goiás perdeu jogadores importantes, o mais recente deles o volante Léo Sena, e no momento não há previsão de novas contratações. De qualquer forma, Marcelo Almeida ressaltou que “podemos beliscar algo melhor do que já conseguimos no ano passado. Mas são hipóteses, é difícil fazer qualquer tipo de previsão no momento. É esperar para ver, tem muita surpresa que pode vir”.