O Atlético Goianiense apresentou Vágner Mancini na manhã desta quarta-feira (8), treinador que comandará a equipe na sequência da temporada. Experiente, o técnico de 53 anos chega ao Dragão com a bagagem de quem já comandou grandes equipes do futebol brasileiro, já foi campeão da Copa do Brasil e disputou a Série A em inúmeras oportunidades.
Mesmo com o currículo, Mancini não está ileso da impaciência dos dirigentes brasileiros quanto ao tempo de trabalho de um treinador. Em sua entrevista de apresentação através de uma videoconferência, o novo comandante rubro-negro destacou que a intenção é ter um trabalho duradouro à frente da equipe goiana.
“É o desafio de todo treinador a partir do momento que ele chega em um clube (permanecer até o final do campeonato). Ninguém está livre de sofrer empates e derrotas, e ser demitido, isso faz parte do futebol. Acho que o mais importante é quando você encara isso de frente e faz o seu trabalho bem feito. O sucesso está muito alinhado ao trabalho. Então é um desafio sim, mas eu tenho certeza que vou até o final do campeonato senão não estaria aqui com o uniforme do Atlético e acho que tem tudo para ser um casamento muito bom. O Mancini chega ao Atlético com o desejo de ficar bastante tempo”, destacou.
O treinador comentou que para alcançar seus objetivos na temporada, o Atlético precisará ser competitivo dentro do Campeonato Brasileiro. Além disso, destacou qual postura a equipe rubro-negra irá adotar sob o seu comando.
“Eu chamaria a minha forma de jogar de “agressiva”. Ao longo da minha carreira treinei times que fizeram muitos gols, mas também equipes que se defendiam muito bem. Acho importante para o treinador buscar o equilíbrio, o básico do futebol é ter uma equipe equilibrada. Nós vamos analisar bem o elenco que temos aqui e diante disso, escolher a melhor forma de jogar. O mais importante é ser agressivo naquilo que você quer”, analisou.
Para implementar seu estilo de jogo, Vágner Mancini terá um mês de treinamentos, já que a CBF confirmou o início da primeira divisão nacional para o dia 9 de agosto. O treinador revelou que irá decidir juntamente com a diretoria a realização de jogos-treinos como preparação e forma de conhecer melhor o elenco. E até pensando em estar ainda mais ambientado ao dia a dia do clube, decidiu morar nas dependências do CT do Dragão.
“Não tenha dúvida que a pandemia pesou, mas a minha opção de morar no CT é para que eu tenha o mais rápido possível a leitura de tudo aquilo que acontece no clube. O meu trabalho depende dos atletas, dos funcionários e de toda a coletividade do Atlético e nada melhor do que vivenciar isso de perto. Aqui eu posso acelerar alguns processos que, por exemplo, se eu tivesse que pegar meu carro e ir a um apartamento eu estaria perdendo tempo. Eu venho realmente disposto e focado em fazer o melhor trabalho possível”, explicou.