A delegação com os atletas que representaram o estado de Goiás nos Jogos da Juventude 2023 – em Ribeirão Preto – voltou para casa com um saldo de 23 medalhas, sendo 6 de Ouro, 7 de Prata e 10 de Bronze. No sábado (16), último dia da competição, mais um título veio com o Handebol Feminino, que venceu o Tocantins por 16 a 15 e ficou em primeiro na 3ª divisão do torneio.
Com o resultado alcançado na competição, Goiás ficou em sexto lugar no ranking nacional. O grande campeão foi o Estado de São Paulo, com 103 medalhas no geral, seguido pelo Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Mais do que os resultados, a participação goiana nos Jogos da Juventude mostrou que o processo para a seleção dos jovens atletas melhorou. Marco Maia, superintendente de Desporto Educacional, Arte e Educação da Seduc, e Elaine Machado, que chefiou a delegação em Ribeirão Preto, participaram dos Debates Esportivos e projetaram a próxima edição. Também falaram da preparação para os Jogos Escolares Brasileiros, com estudantes-atletas entre 12 e 14 anos. A competição acontece no próximo mês, em Brasília.
“Quando promovemos a seletiva estadual, não fazemos distinção entre escolas públicas e particulares. Assim é o nosso sistema de gestão do esporte, em todas as cidades, de todas as regiões”, explicou Marco Maia, que lembrou que tudo começa na competição interclasse, depois a seletiva municipal, até a seletiva estadual.
São 40 coordenações regionais que organizam todas as etapas de seleção para a escolha dos estudantes-atletas. São milhares de alunos inscritos, por isso a obrigação de uma seletiva estadual, afinal a competição é totalmente bancada pelo Estado.
“Pra fazer um atleta olímpico, você precisa, no mínimo, de 1 milhão praticando tal modalidade. então, quantos mais atletas, melhor, afinal estarão envolvidos com uma prática saudável; depois, porque eles serão acompanhados no desempenho esportivo e educacional também”, completou Maia.
Desporto Educa
Um outro fator para a melhora do desempenho goiano nos jogos, é o projeto Desporto Educa, uma chance para o estudante-atleta praticar uma modalidade esportiva fora do horário das aulas.
“No contra-turno, fazemos o treinamento dos alunos. No ano passado, a gente tinha 78 projetos com 5008 alunos. Já neste ano, estamos com 150 projetos que envolvem 8816 alunos, além de um processo seletivo para mais 380 projetos. Temos um olhar no treinamento e também na parte pedagógica”, descreveu Elaine Machado, da Seduc, que ainda ressaltou que o desempenho esportivo contribuído para uma melhora nas notas dos alunos
“Temos um olhar de inclusão também. Um exemplo é o aluno que não está bem em sala, mas começa a fazer as aulas de esporte e depois melhora as notas. Temos observado isso, fazendo um controle de melhoras do desempenho”.
Mundial de futsal
Uma outra conquista da Seduc no esporte, foi a participação dos times feminino e masculino no Mundial de Futsal que acontece no mês que vem em Belgrado, capital da Sérvia. O time feminino é da escola pública Joaquim Souza, de Teresina de Goiás. Já o masculino será representado por um colégio estadual de Pires do Rio.
“As duas delegações estão confirmadas e contarão com todo apoio do Estado. Os meninos e meninas estão até tendo aulas de inglês para a viagem pra Belgrado”, acrescentou Marco Maia.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU)
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