Os cinco reforços trazidos antes seguiam quase o mesmo parâmetro: a experiência como carro chefe, com exceção do lateral direito Gian. Na tarde desta sexta-feira, foi apresentado o sexto reforço do Vila para o Brasileiro Série C, que é o mais rodado deles: o atacante argentino-brasileiro Carlos Esteban Frontini, de 31 anos, chegou com promessas de fincar raízes no Tigre. O jogador explicou a negociação e espera aproveitar bem a nova chance.
“Quando acabou o Campeonato Carioca, já estava com uma conversa em andamento, negociação com o Hugo (Jorge Bravo, diretor). Aí, eles consolidaram o Márcio como treinador e acabou com ele pedindo a contratação, acho que com a chegada do Márcio ficou mais fácil. Estou feliz com a oportunidade, agora é trabalhar forte e procurar corresponder dentro de campo, o Vila tem uma equipe forte, mas temos que fazer valer dentro de campo”
Em 12 anos de carreira, Frontini já passou por 23 clubes, quase dois clubes por temporada. O jogador garante que isso é passado e que a maior vontade é prolongar sua estadia em Goiânia. Desses clubes, um foi goiano: nada mais, nada menos que o maior rival do Vila, o Goiás. Na passagem pelo esmeraldino, em 2008, Frontini quase não jogou: foram seis partidas e apenas um gol, quando Hélio dos Anjos era treinador. O atacante prefere pensar no futuro e ter bom desempenho no Vila.
“Todo clube que eu vou, vejo como uma oportunidade, como foi no Goiás. Eu não joguei por decisão do treinador, procurei ser um bom profissional, deixei amigos lá e infelizmente isso acontece. Fui muito bem recebido, minha família gosta da cidade e isso ajuda. Agora estou aqui do outro lado, espero conquistar o objetivo do clube, que é primeiro o acesso, e com os pés no chão, vamos conquistar sim”
Além da experiência no futebol, Frontini tem também a experiência em edições da Série C, já que conquistou o título de 2004 pela União Barbarense, além de ser o artilheiro, e ajudou o Ipatinga a chegar ao acesso em 2011. O atacante tem a receita correta para o Vila chegar com tranquilidade ao acesso para a Série B, mas ressalta que se existir pressão, também está preparado.
“Essa pressão, em todo campeonato que o Vila for jogar, vai ter sim pela grandeza do time, isso é normal, a gente tem que estar acostumado com isso daí. Não é um campeonato para o Vila disputar, realmente pela sua grandeza ele tem que estar num campeonato melhor e a gente vai colocar o Vila num lugar melhor. O importante é a gente chegar tranquilo, não adianta querer fazer tudo em uma, duas rodadas, são 18 rodadas para se encaixar entre os quatro e depois conseguir o passo final, chegar na decisão”
