A partir das 18h15 desta quarta-feira, 07, estão abertos os Jogos Paralímpicos de 2016. A cerimônia de abertura ocorre, assim como nas Olimpiadas, no estádio do Maracanã e também deve destacar a diversidade.

Nesta edição paralímpica, duas novas modalidades foram incluídas no programa: canoagem e paratriatlo. A competição no Rio de Janeiro promete ser um sucesso. Mais de 1,5 milhão de ingressos foram vendidos. O número é um recorde para os Jogos Paralímpicos.

Anfitrião, o Brasil tem a segunda maior delegação, atrás apenas da China. A partir de quinta-feira, 08, 286 para-atletas estarão em busca de superar o desempenho na edição de Londres, em 2012. Na ocasião, o Time Brasil conquistou 43 medalhas e ficou em sétimo no quadro geral. A intenção do Comitê Paralímpico Brasileiro para os Jogos do Rio é alcançar a quarta colocação no quadro de medalhas.

Em 2016, as Paralimpíadas terão 528 medalhas de ouro em disputa dividas por 23 modalidades. No entanto, nem todos os países estarão na briga pelas premiações. Assim como nas Olimpíadas, a Rússia foi punida. Contudo, a sanção foi mais severa. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) excluiu o time russo da competição do Rio de Janeiro e negou, até mesmo, que atletas do país competissem sob a bandeira da entidade.

Histórico

Na última segunda-feira, 05, o Comitê Paralímpico Brasileiro anunciou que Shirlene Coelho será a porta-bandeira do país na cerimônia de abertura da competição. A para-atleta goiana será a primeira mulher a ocupar este posto na história paralímpica do Brasil.

Shirlene tem paralisia cerebral e disputa o lançamento de dardo na categoria  F37. A competidora de Goiás foi ouro nos Jogos de Londres 2012 e prata em Pequim 2008. Para ser porta-bandeira da delegação brasileira, a para-atleta concorreu com o judoca Antônio Tenório e o velocista Yohansson Nascimento. A escolha foi realizada por meio de votação aberta entre todos os 286 atletas que competirão pelo Brasil.