O Vila Nova segue quase todo parado no período de férias de jogadores e até de recesso de alguns dirigentes. O “quase” se justifica por um zagueiro de 33 anos, que não esconde a vontade de voltar a vestir a camisa do Vila Nova. Trata-se do zagueiro Luizão, que jogou no Vila em 2006, quando a diretoria atual também comandava o Tigre. O jogador já treina no Vila a mais de um mês e explica como foi o contato com o diretor de futebol, Newton Ferreira.

“Eu cheguei no Vila para trabalhar não com a intenção de ficar, sinceramente. Quando eu cheguei, o Niltinho e todo o pessoal já estava, mas eu vim trabalhar porque já tinha algo em vista para a Europa. Na ocasião, eu e o Niltinho conversamos, ele deixou bem claro a situação que tinha acabado de chegar e ia levar um bom tempo para colocar as coisas em dias, mas houve um convite que, se caso eles continuassem, o interesse era para que eu ficasse”

Osvaldo Luiz Pereira, o Luizão, é natural de Bebedouro (SP), mas considera Goiânia e o Vila Nova como sua casa no futebol, e por isso, tem o interesse em ficar para 2014. O jogador, que estava no ABC (RN) e já teve passagem pelo Spartak Moscou (RUS), espera definir sua situação após a eleição da nova diretoria. A vontade é de ficar e a expectativa é grande, até por já conhecer a maioria das pessoas na diretoria.

 “Demais, principalmente por estarem aqui a maioria do pessoal, como o Romildo, Leila, Iron, Givanildo e o próprio Niltinho. A expectativa é muito grande, eu tinha até outras coisas do nível do Vila, um pouco menor, mas pelo fato de eu me sentir em casa, apesar de não ser daqui, a possibilidade de voltar para o Vila mexe muito comigo. Vou torcer para que aconteça o melhor e se for da vontade de Deus, vou abraçar essa oportunidade como na primeira vez”.

Negociação arrastada

A novela envolvendo a renovação de contrato do zagueiro Neto Gaúcho, do meia Róbston e do atacante Frontini continua, e sem novos capítulos. O presidente Joás Abrantes ainda não sabe o futuro dos atletas, que está sendo decidido somente por Newton Ferreira, que estava em viagem nos últimos dias. A situação mais difícil é de Róbston, que teve uma proposta de renovação com salário quatro vezes menor do que recebia neste ano, no acordo entre Vila e Atlético. Róbston fez uma contraproposta e espera resposta dos dirigentes.