No empate do Goiás Esporte Clube com o Cruzeiro por 1 a 1 no Mineirão, no último sábado pelo Brasileiro Série B, um episódio chamou a atenção. Aos 16 minutos do segundo tempo, o técnico Pintado sacou Alef Manga para a entrada de Dadá Belmonte, o que irritou o atacante. Na oportunidade, Alef foi direto para o vestiário, mas logo depois foi obrigado a retornar para o banco de reservas, quando “bateu boca” com o treinador. Após o ocorrido, qual deve ser a atitude da diretoria do Goiás? Acompanhe as opiniões dos comentaristas da Sagres.

Cléber Ferreira

“A diretoria do Goiás tem que tomar uma posição enérgica naquela consequência da saída do Alef Manga. Ele não pode sair dando chilique daquele jeito, desrespeitando o Dadá Belmonte que entrou no seu lugar. Foi para o vestiário, o Harlei mandou busca – lo para o banco de reservas, voltou e, insatisfeito, foi bater boca com o técnico do Goiás. Pintado errou na leitura de jogo. Alef Manga errou com a crise de estrelismo, se achando “o cara”. Não é ainda”.

José Carlos Lopes

“Foi um episódio muito ruim. Tanto para o técnico Pintado quanto para o atacante Alef Manga. Ele estava bem, não merecia ser substituído, mas foi, e a autoridade é do técnico. Não dava a ele o direito de dar chilique, de expor o técnico. A melhor saída pra isso aí é o diálogo. Tem que conversar e ter a promessa, o compromisso do Manga, que pode até ficar contrariado com substituições, mas não pode sair dando chilique”

Evandro Gomes

“Está muito cedo para o primeiro atrito. O Alef Manga deve baixar a bola. Era um jogador que ninguém sabia quem era, que apareceu agora no Campeonato Carioca com nove gols. Resolver isso de que forma? A diretoria deve conversar com o jogador. O Harlei está lá pra isso. Ele tem experiência como jogador. Não é um ou outro. Você deve optar pelas presenças dos dois. O Alef ainda tem de apresentar alguma coisa para poder exigir”.