A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) fechou um contrato de emergência para prestar o serviço de recuperação e instalação da iluminação pública de Goiânia. A empresaesperou por 14 meses pelo fim de umalicitação para aquisição de lâmpadas e material, mas o processo foi cancelado sob a alegação de ter ocorrido sobrepreço. Uma nova licitação seria iniciada, mas a Companhia preferiu o contrato emergencial.

O valor a ser gasto é de cerca de R$ 1,2 milhão, para a compra de 35 mil lâmpadas e outros equipamentos necessários. A principal consequência da falta de iluminação nas ruas, praças e parques da cidade é a falta de segurança.

O presidente da COMURG, Paulo de Tarso, justifica o cancelamento da licitação. “O problema é que a licitação foi feita, e assim que ela foi realizada, nós fizemos uma avaliação e eram sobrepreços que saltavam aos olhos. E nós não compactuamos com essa situação. Nós percebemos vícios. Por isso, nós tomamos a atitude de cancelar essa licitação para que nós não fossemos acusados de outras coisas depois,” argumenta.

Paulo de Tarso explica que o problema da falta de iluminação em Goiânia será resolvido, portanto, por meio de um contrato emergencial para aquisição dos materiais. “Nós estamos comprando 35 mil lâmpadas em um contrato emergencial. Vamos fazer para resolver o problema da cidade neste momento. Com o tempo das lâmpadas está vencendo, não tem mais jeito de prorrogar este problema,” esclarece.

O problema da falta da iluminação em Goiânia já atinge 20% da cidade, já que ao menos 35 mil lâmpadas estão queimadas, dos 170 mil postes existentes.