As gestões que antecederam o comando atual no Goiás e Vila Nova deixaram um rombo financeiro nos cofres. O resultado de campo não justifica nem de perto a dívida deixada para administração seguinte.

Existem rumores a respeito da honestidade dos dirigentes, mas até o momento são apenas insinuações e nenhuma prova apresentada.

O Goiás Esporte Clube contratou um caminhão de jogadores, boa parte de qualidade duvidosa pagando salários astronômicos. Keko por exemplo recebia mais de 200 mil reais por mês.

As despesas na Serrinha eram bem maiores que as despesas. O ex-presidente Marcelo Almeida chegou a revelar que fechava com mais de 2 milhões no vermelho por mês.

O Conselho Deliberativo do Verdão não fez nada. Pelo estatuto o órgão não pode fazer nada.

O Vila Nova Futebol Clube assinou um pré-contrato com um zagueiro uruguaio chamado Walter Ibañez e não cumpriu o acordo. O resultado foi uma ação na Justiça que o Tigrão terá que pagar – uma importância superior a 300 mil reais.

O final da gestão de Ecival Martins com salários atrasados, é também um atestado de um clube que gasta mais do que recebe.

O Conselho Deliberativo do Vila tinha conhecimento da realidade e não fez nada. Pelo estatuto não tinha poderes para isso.

É algo que precisa mudar. Uma pessoa não pode ter tantos poderes em um clube de futebol. É preciso fiscalizar e exigir que o mandatário tenha responsabilidade.

A falta de competência de um presidente pode inviabilizar um clube por anos.