Com o coro de apoiadores: “Brasil pra frente, Marconi presidente”, o governador de Goiás, Marconi Perillo chegou ao Congresso Nacional para depor da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira nesta terça-feira (12).

“Venho a esta CPMI com a cabeça erguida e com o propósito de apresentar a verdade dos fatos”, iniciou. “Pedi para vir (à CPI) em respeito aos goianos”.

 

Marconi afirmou ser vítima dos desdobramentos da Operação Monte Carlo da Polícia Federal, fatos, considerados por ele, distorcidos. O tucano diz que seu nome é citado de forma irresponsável por pessoas que tentam mostrar prestígio e proximidade com o governador.

 

Perillo se comparou aos ex-presidentes Juscelino Kubitschek e João Goulart, vítimas de perseguições políticas. “Considero que estou sendo vítima de uma grande injustiça. Não conheço algo parecido no país desde que conhecemos a democracia”.

Marconi negou ainda qualquer tipo de relação com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. De acordo com ele, em três anos de investigações, a única ligação telefônica registrada pelo Polícia Federal em seu nome foi na ocasião do aniversário de Cachoeira. Segundo o tucano, ligações são realizadas de forma afetuosa em aniversários de empresários e lideranças. “A própria investigação faz prova a meu favor”.