Em seu discurso inicial que durou aproximadamente 20 minutos, Marconi Perillo argumentou o crescimento político e econômico de Goiás em sua gestão e disse que a sua intenção será prestar esclarecimentos aos seus conterrâneos.

“Sempre considerei o parlamento como uma das pilastras principais de sustentação à democracia e às liberdades individuais e coletivas. Enfrentei forças poderosas para chegar até aqui. Estou sendo vítima de todos esses fatos”, disse.

Suscitando perseguição política e truculência de arbítrio, o Governador afirmou preservar a democracia em seu governo. “Consolidar a república significa garantir a pluralidade de ideias, a alternância de poder e o respeito. Eu respeito a liberdade de Imprensa”.

Relação com Cachoeira

Sobre sua relação com o contraventor Carlinhos Cachoeira, o Governador Marconi Perillo foi enfático: “Nunca mantive nenhuma relação com o Sr. Carlos Augusto Cachoeira”. Segundo ele, foram mais de 30 mil horas de gravações e nenhuma ligação do bicheiro à ele.

“Apenas uma ligação minha para ele pelo seu aniversario. Se eu mantivesse alguma relação mais próxima, é natural se ele tivesse ligado pra mim em muitas ocasiões. Eu não telefonei para um contraventor, mas para um empresário que trabalhava no setor farmacêutico. Foi uma conversa rápida e absolutamente trivial”.

Após ter seu tempo de defesa prorrogado, o Governador garantiu que não existem atos de seu governo em benefício à Monte Carlo. “Não há nenhum ato do governo de Goiás, em beneficio ou na direção do que suscita os diálogos divulgados na imprensa sobre a Operação Monte Carlo”.