O leilão do governo para concessão de trecho de 850 km da rodovia BR-153 entre Goiás e Tocantins foi vencido pelo consórcio Eco153, formado pelos grupos Ecorodovias e GLP. O grupo se comprometeu a pagar R$ 320 milhões pela concessão, por um período de 35 anos.

Estão previstos investimentos de R$ 7,8 bilhões, além de custos operacionais estimados em R$ 6,2 bilhões. A Ecorodovias disputou o leilão com a CCR. As duas ofereceram a tarifa mínima 0,10128 real por quilômetro de pedágio, deságio de 16,25%. A disputa foi desempatada pelo maior bônus de outorga que superou R$ 117 milhões.

Outros R$ 6,2 bilhões devem ser investidos ao longo dos 35 anos de concessão. O projeto prevê a duplicação de 623,3 quilômetros (destes, 357,9 km serão duplicados entre o terceiro e décimo ano da concessão, e os restantes, entre o 19º e o 25º ano), construção de 27,6 quilômetros de faixas adicionais, de 89,9 quilômetros de vias marginais, de um contorno em Corumbá de Goiás, novas interconexões e passarelas de pedestres, entre outras melhorias.

O trecho da BR-153 no norte goiano já foi concedido pela Galvão Engenharia, que venceu o leilão, em 2014, com um deságio de 42,4%. Anos depois, porém, foi decretada a caducidade da concessão, a via foi devolvida em 2017. O consórcio vencedor será responsável pela infraestrutura, recuperação, conservação, operação e implantação de melhorias e ampliação de capacidade das rodovias.

 O leilão da BR-153 não será o único na área rodoviária. Há uma série de megaleilões, entre eles, os da BR-381 (em Minas Gerais), que prevê investimentos de R$ 7 bilhões, e da rodovia Dutra (entre São Paulo e Rio de Janeiro), com R$ 14,5 bilhões em obras.

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