O depoimento do sargento da Polícia Militar, Djalma Gomes da Silva, à delegada Adriana Ribeiro, foi transferido para a tarde desta quinta-feira (7). A titular da delegacia de investigação de homicídios quer saber de Da Silva como o assassinato de Valério Luiz foi arquitetado, o que pensaram, como fizeram o levantamento da vida da vítima. Perguntas que não foram respondidas no dia da prisão do policia porque ele se negou a falar.

Questionada pela Rádio 730 se mais militares podem estar envolvidos no caso, a delegada Adriana Ribeiro afirma que, de acordo com as provas encontradas até o momento, não existe a participação de outros PMs no caso.

Na tarde desta quarta-feira (6) foram realizadas diligências para apurar sobre a participação do cabo da PM, Ademá Figueredo que está preso no Batalhão Anhanguera acusado de participação em outro crime. Marcos Vinícius Pereira Xavier, inicialmente suspeito de ter executado Valério Luís, em depoimento, apontou Figueredo como o verdadeiro executor do crime. Entre as informações do depoimento, Marcos Vinícius, disse que quando Figueredo chegou ao açougue para pegar a moto, a arma e o capacete, ele vestiu uma camiseta vermelha sobre a que estava vestido. Ao retornar do crime, o PM tirou a camiseta, entregou para Marcos que, em seguida, colocou fogo na roupa para eliminar a possível prova. Ainda na tarde desta quarta-feira a família de Manoel de Oliveira apresentou mais dois advogados que estão atuando no caso Valério: o ex-desembargador Paulo Teles e Ricardo Teles que pediram a transferência de Marcus Vinícius para uma cela individual da Delegacia de investigação de homicídios. Devido a uma série de telefonemas que o acusado teria recebido, existe a possibilidade de queima de arquivo. A segurança a Marquinhos e também à família dele já foi reforçada, como informou a delegada Adriana Ribeiro.