Álvaro Cássio (Foto: Petras de Souza/ Portal 730)

O delegado geral da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), Álvaro Cássio, concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio 730 nesta quinta-feira (04). Na ocasião, ele analisou a crise penitenciária que afeta o estado de Goiás.

Na segunda-feira (01), nove presos morreram e outros 14 ficaram feridos após uma rebelião no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. De acordo com a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap), o motim foi deflagrado depois que presos da ala C do Complexo invadiram as alas A B e D e entraram em confronto. No total, 242 detentos fugiram, mas 143 já foram recapturados.

A questão da crise penitenciária se tornou ainda mais grave na terça-feira (02), após as mortes dos agentes penitenciários Eduardo Barbosa dos Santos e Ednaldo Monteiro. Ambos foram assassinados em Anápolis.

Segundo o delegado geral da Polícia Civil, uma força tarefa foi montada para fortalecer o trabalho de investigação dos homicídios.

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Na quarta-feira (03), o secretário de Segurança Pública e Administração da Penitenciária de Goiás, Ricardo Balestreli, admitiu que a rebelião que aconteceu em Aparecida no último dia 1º, foi motivada pela disputa entre as facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho).

Álvaro Cássio destacou o que está sendo feito para combater as facções.

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O delegado geral da Polícia Civil confirmou ainda que um novo concurso será realizado em breve para suprir a carência de servidores no sistema carcerário.

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Ainda de acordo com Álvaro Cássio, como parte das medidas de melhoria na Segurança Pública, uma delegacia será criada para atender vítimas de crimes praticados via internet.

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Acompanhe a entrevista completa:

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