Em votação realizada nesta terça-feira (21), o DEM aprovou a fusão do partido com o PSL, por 40 a 0, ou seja, de maneira unânime. Perguntado sobre o assunto, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), manifestou sentimento de alegria e declarou que isso mostra “sensibilidade”.
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“Neste momento político, onde tudo caminha, é lógico, não vou antecipar, mas o processo de coligação não deverá existir e como tal há a necessidade dos partidos se agruparem para formar partidos fortes para que tenham condição de montar suas chapas de deputados federais, como também de deputados estaduais”.
Vale ressaltar que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do senado rejeitou nesta quarta feira (15) a volta das coligações para as eleições de deputados e vereadores, além de uma série de mudanças que foram aprovadas na Câmara dos Deputados, com a PEC da reforma eleitoral.
Caiado afirmou ainda que com as novas regras é difícil para os partidos sobreviverem. “Faça o cálculo em Goiás: 17 deputados federais, 13 partidos. Como é que 13 partidos vão conseguir montar uma chapa completa de deputados federais? Então, este é o pensamento, nós demos um passo a frente e está aí o que se chama planejamento dentro da política”, finalizou.
Em entrevista à Sagres, no último dia 15 de setembro, o presidente do DEM Metropolitano, Lívio Luciano afirmou que com a fusão, “nascerá o maior partido do Brasil“.
“O partido terá o maior tempo de TV e rádio e maior fundo eleitoral, porque vai consolidar uma bancada de 83 deputados federais. Sabe-se que alguns deles [deputados do PSL] deverão sair, aqueles que acompanham de maneira mais próxima o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), mas o que vale para o fundo eleitoral e o horário de rádio e TV é exatamente a época da eleição, então vai ser um partido que vai nascer como o maior do brasil, inclusive com oito senadores”, pontuou.