O empate entre Vila Nova e Confiança pela 25ª rodada da Série B, marcou o retorno do público ao OBA. Ao todo, foram 1.456 torcedores presentes no Onésio Brasileiro Alvarenga. Logo após a partida, Vinícius Cirqueira, vice-presidente colorado avaliou em entrevista à Sagres 730, a volta do público ao OBA.
“Acho que foi dentro do esperado. Principalmente o que a gente esperava de organização, não tivemos tumulto nas catracas nem intercorrências, tudo funcionou perfeitamente. Lógico que algumas adaptações são necessárias. Para o próximo jogo a gente deve dobrar o número de pessoas que vieram”, avaliou Vinícius Cirqueira.
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Evento-teste ou não?
A princípio para Vinícius Cirqueira e os dirigentes colorados, a volta do público ao OBA na partida do Vila Nova diante do Confiança, tratava-se de um evento-teste. Entretanto, não foi a maneira tratada pelos agentes da Vigilância Sanitária de Goiânia. Embora nenhum fiscal tenha concedido entrevista, informações deram conta que o Vila Nova poderia ser autuado por conta de certas aglomerações durante a partida.
“Estive antes do início da partida, acompanhando de próximo, as entradas para a arquibancada. Justamente por esse evento que nós do Vila Nova consideramos como evento-teste. Tivemos a capacidade de acordo com o Decreto de mil e quinhentos torcedores. Senão, teríamos aberto a venda de mais ingressos. Oficializamos a Prefeitura dessa maneira, como primeiro evento”, revelou Vinícius.
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Ainda assim, na mesma resposta, Vinícius Cirqueira lembra da abertura para o público no jogo do sub-20 entre Vila Nova e Atlético. Naquela ocasião, segundo Cirqueira, foi para que a diretoria tivesse uma noção de como proceder no jogo do profissional.
“Fizemos aquele evento das categorias de base, pra dar uma sentida. Nossa diretoria tem pouca experiência com público. Logo no início, no Goianão do ano passado, já fomos atingidos pela pandemia. Então, estávamos nos organizando pra dar o melhor conforto para o torcedor. Nosso quadro móvel praticamente triplicou pra ajudar na organização. Então, tudo que a Vigilância e a Prefeitura nos recomendar, vamos atender para dar segurança e exemplo. Futebol sem torcida não tem graça” afirmou Vinícius Cirqueira.
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Leandro Bittar e a volta do público ao OBA
Além de Vinícius Cirqueira o também vice-presidente Leandro Bittar atendeu a imprensa após o jogo entre Vila Nova e Confiança, que marcou o retorno do público ao OBA. Segundo Bittar, são necessários alguns ajustes. Entretanto, o dirigente entende que o saldo foi positivo.
“Realmente é diferente. A gente acaba desacostumando com o torcedor aqui. Hoje tivemos o prazer de ter o nosso torcedor aqui, casa cheia, conseguimos vender todos os ingressos disponíveis. O torcedor com uma expectativa muito grande e acho que temos ainda que nos acostumar com esse novo método e padrão de torcedor. Precisamos ajustar algumas coisas. Porém, como evento teste, acho que nos saímos muito bem”, avaliou Bittar.
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Bem como tinha destacado Vinícius Cirqueira, o jogo entre Vila Nova e Confiança foi tratado como evento-teste para a volta do público, segundo Leandro Bittar. Ainda assim, Bittar lembra que a diretoria colorada limitou a presença de no máximo mil e quinhentos torcedores. Segundo ele, como foi pedido pela Prefeitura no caso de evento-teste.
“A informação que a gente tem é que hoje seria um evento-teste. Caso não fosse, a gente teria até colocado mais torcedores aqui. Tivemos a limitação de mil e quinhentas pessoas. Então, vamos esperar o relatório deles. Não nos passaram nada, até pra que a gente possa entender também, sobre essa fala (fiscal da Vigilância. Então, não tenho nem o que dizer a respeito”, destacou Leandro Bittar.
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Medidas futuras
De acordo com Leandro Bittar, ainda será discutido entre a diretoria colorada, como foi a volta do público ao OBA. Segundo ele, é preciso que o torcedor entenda as regras e cumpra à risca. Ainda assim, para os próximos jogos ainda será feita uma reunião para discutir os pontos positivos e negativos, do retorno do torcedor.
“Ainda não tenho o relatório da empresa que a gente contratou para prestar o serviço. Vamos nos reunir para discutir o que funcionou e o que não funcionou. Até pra eu entender também, onde podemos melhorar. Como falei, é um evento-teste, não tivemos por parte da Prefeitura que seria um jogo normal, com capacidade de 30%, nada disso. Então, isso depende muito da conscientização do nosso torcedor também”.
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Por fim, Leandro Bittar voltou a falar da conscientização do torcedor nos próximos jogos, para que haja segurança no estádio. “Não adianta a gente ficar colocando regras, fazendo nossa parte e o torcedor não entender que esse é o novo jeito de torcer. Precisamos entender que precisa ter regra, distanciamento, número de pessoas que podem acessar o banheiro simultaneamente. Então, tudo isso precisa ser ajustado. E o torcedor precisa entender também”, concluiu Leandro Bittar.
