Avaí e CSA empataram em 0 a 0 no primeiro turno (Foto: Jamira Furlani/AVAI)

Além de ter que vencer os dois últimos jogos na Série B – Criciúma e São Bento – o Vila nova ainda deve contar com combinação de resultados para garantir o acesso para a primeira divisão do ano que vem. Vale tudo? Inclusive oferecer a tal “mala – branca” para outros times contra adversários diretos? Com a palavra o presidente Ecival Martins.

“Não vamos usar desse expediente por um motivo muito simples: nós não temos recursos. No Vila, todo mundo sabe que o nosso orçamento é muito estreito, que nós dificilmente conseguimos nossas obrigações. Nenhum jogador hoje entra com vontade de perder, pois   todos pensam na sua carreira e os jogos são transmitidos. Se o Vila subir será pelos seus méritos”, disse o presidente.

O dirigente colorado aposta no perde e ganha que se transformou a Série B nas últimas rodadas, e no trabalho atual da comissão técnica comandada por Hemerson Maria, para ficar com uma das quatro vagas para a Série A.

“Foco em cima de irregularidade que existe. Eu acredito que com o trabalho que tá sendo feito agora, a qualidade do nosso time e a confiança, nós temos condições de comemorar o acesso”.

Quanto à possiblidade de oferecer uma premiação extra por vitórias na reta final, algo que fez antes do jogo contra o Brasil de Pelotas – derrota por 5 a 0 – Ecival fez questão de explicar que tudo está definido e que nenhum jogador fez esse tipo de pedido. 

“Nesse caso específico, já definida a premiação pelo acesso. Os jogadores estão conscientes e ninguém cobra nesse sentido. Eu posso falar pra você que dentro do Vila Nova nunca houve pressão. Quando surgiu algo novo, partiu do presidente. Um exemplo é o Wesley Matos  naquele jogo contra o Goiás, quando ele disse que o grupo não queria algo a mais”, ressaltou Ecival Martins.