Convocado para depor nesta quarta-feira (30) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta Construções no Centro Oeste, optou pelo Direito Constitucional de permanecer em silêncio e foi dispensado da Comissão. Abreu é acusado de corrupção e formação de quadrilha, preso desde o mês de abril, responde a ações penais da Operação Saint Michel, no Ministério Público Federal e Operação Monte Carlo da Polícia Federal. 

Lenine Araújo de Souza, apontando como contador do grupo, afirma que deseja colaborar com a Comissão, mas alega que não sabe do que está sendo acusado, portanto, só falará após o inquérito, marcado para cinco dias após a oitiva, marcada para esta quinta-feira (31). “Nesse momento eu não sei o que posso falar e o que não posso falar”. Após a fala do depoente Araújo, o presidente da Comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o liberou.

Já o presidente da Agetop, Jayme Rincón, convocado na condição de testemunha, não compareceu à sessão por motivos de saúde, mas apresentou atestado médico para o presidente afirmando está acometido de aneurisma cerebral.

José Olímpio de Queiroga Neto, acusado de gerenciar o esquema de jogos ilegais no Entorno de Distrito Federal, foi outro depoente que utilizou o pelo Direito Constitucional de permanecer em silêncio. Foi dispensado.