O deputado federal Célio Silveira (PSDB) concedeu nesta quarta-feira (30) uma entrevista exclusiva à 730, na qual avaliou as articulações do PSDB à nível nacional e regional.

Em Goiás, o vice-governador José Eliton (PSDB) aparece como principal pré-candidato da base ligada a Marconi Perillo (PSDB) para disputar o cargo de governador no pleito do que vem. Perillo, por sua vez, possivelmente se lançará candidato a senador. Os nomes que preencherão o restante das vagas na chapa majoritária (vice-governador e senador) permanecem indefinidos.

Segundo Célio Silveira, para vencer a oposição e continuar por mais quatro anos no poder, os políticos da base deverão deixar os interesses pessoais de lado. “Não existe eleição fácil.  É muita gente pra pouca vaga. Eu vou tentar minha reeleição para deputado federal. Eu acho que os nomes da chapa devem ser definidos mediante a realização de pesquisas de opinião. Façamos três pesquisas e tiremos a média delas. Temos que ouvir a população, prefeitos e vereadores”, sugere.

Ao analisar o atual cenário político nacional, Silveira fez elogios à reforma trabalhista e disse que as reformas tributária e previdenciária vão passar no congresso, mas não neste momento. “O país precisava dessa reforma (trabalhista). Ela vai trazer bons frutos para o país. Não tenho dúvidas de que o Brasil precisa de uma reforma previdenciária, mas não da forma que o texto foi mandado para o congresso. Hoje em dia qualquer reforma não passará fácil no congresso. O governo Temer vive um momento de instabilidade. As reformas tributária e previdenciária vão ser aprovadas em um outro momento, quando outro presidente assumir o mandato”, considera.

No que se refere à reforma política, o parlamentar tem a mesma opinião que defende em relação às reformas previdenciária e tributária:  o texto pode até ser aprovado, mas não neste ano. “Hoje eu acho que não passará nada no congresso. O distritão está morto. A PEC 77 não tem condições de ser concretizada mais. No caso do financiamento, eu defendo o financiamento privado, desde que haja um controle eficiente. Em nenhum lugar do mundo se faz Campanha sem dinheiro, é melhor tirar do privado do que do público”, pondera.

Acompanhe a entrevista completa:

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